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Professor morto em Varginha foi vítima de 54 facadas, diz Polícia Civil

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (20), pelo delegado Leonardo Lima após o suspeito se entregar em Três Pontas.

Redação CSul/Foto: Reprodução Facebook

O professor José Wilton Andrade Júnior, morto na última segunda-feira (18), dentro de sua residência, em Varginha, foi vítima de 54 facadas, segundo a Polícia Civil. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (20), pelo delegado Leonardo Lima após o suspeito se entregar em Três Pontas.

O delegado também revelou que José Wilton Andrade Junior, localizado só com roupas íntimas na noite de segunda-feira (18), possuía lesões de defesa, o que aponta que “houve luta corporal”.

“De acordo com a necropsia foram 50 facadas, precisamente 54. Além disso, tinha lesões de defesa na vítima, o que demonstra que houve luta corporal sim”, disse.

“Sabemos que vários bens foram furtados, um veículo, uma base de telefone fixo, um celular da vítima, um notebook e a televisão. O que esclareceu mais o crime. Porque se ele tivesse levado só o celular e o notebook pareceria que teria sido só para encobrir o crime. Mas na verdade não, ele levou também a televisão, o que demonstra que tem alguma coisa a ver com a subtração dos bens”, completou.

O suspeito de matar José Wilton foi preso no final da manhã desta quarta-feira. Segundo a Polícia Civil, o homem se entregou na delegacia da cidade com a presença do advogado. Ele foi encaminhado para a delegacia de Varginha, onde foi ouvido por três delegados.

“O depoimento dele foi vago, ele apresentou uma versão de que apenas tinha ciência do notebook, que comprou de terceiros, mas não apresentou nenhum elemento para sustentar essa versão. Ele forneceu material genético para que a gente possa confrontar com todo esse trabalho da perícia técnica e médica, que foi realizada no local dos fatos”, revelou a Delegada Regional de Varginha, Renata Fernanda Gonçalves.

O delegado de Três Pontas Gustavo Gomes destacou que mesmo com a negativa, “não há dúvida” do envolvimento dele.

“É um direito de defesa dele, o silencia era um direito de defesa dele, era uma opção que ele poderia ter. Ele apresentou um álibi e isso é importante pra gente. A negativa não nos é contrária, a gente consegue trazer elementos, contraditar isso. Isso tem sido feito e já foi feito. Então, a versão dele não nos atrapalha. Os elementos são muito seguros no sentido do envolvimento dele. É claro que ainda com o prazo que tem da investigação, com o elemento já preso, tirando ele de circulação, muita coisa vai avançar. As perícias técnicas vão casar, as informações vão ser trocadas. Ai vamos saber o real envolvimento dele. Que ele tem envolvimento não há dúvida. A dimensão desse envolvimento é que a gente tem esse prazo e tenho certeza que a gente vai chegar”, detalhou.

A defesa do suspeito, que não teve a identidade revelada, nega a participação do homem no crime.

*Com informações: G1 Sul de Minas

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