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PCMG lança campanha de conscientização para celebrar o Mês da Mulher

Iniciativas como a campanha da PCMG para o Mês da Mulher são imprescindíveis para a conscientização de que é dever de todos o enfrentamento à violência.

Foto: PCMG

Com o lema “Na PCMG, somos TODAS um caminho para a TRANSFORMAÇÃO”, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) lança uma campanha de conscientização para celebrar o Mês da Mulher, em referência ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher. O objetivo é abrir o caminho para a transformação, tratando de um problema diário: a violência a que milhares de mulheres são submetidas, no Brasil, pelo único motivo de serem mulheres.

A campanha não é sobre vitimismo, muito menos sobre privilégios, é sobre respeito, igualdade de gênero, acolhimento, justiça, atos de coragem e determinação de mulheres. Além disso, desperta a importância da mobilização de cada um no combate às agressões psicológicas, emocionais e físicas, que tiram liberdades e vidas. A chefe da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso e à Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerância (Demid), Renata Ribeiro Fagundes, ressalta a importância da ação.

“Nossa sociedade já passou por inúmeras mudanças e inovações legislativas nas últimas décadas, mas, infelizmente, ainda não temos um cenário em que a violência contra mulheres não exista mais. Iniciativas como a campanha da PCMG para o Mês da Mulher são imprescindíveis para a conscientização de que é dever de todos o enfrentamento à violência e que precisamos nos posicionar para mudar a cultura machista que tolera e até legitima essas condutas”, pontua a delegada.

Busque ajuda

Como observa Renata Fagundes, sair de relacionamentos abusivos a fim de romper o ciclo de violência nem sempre é fácil, daí a importância da rede de proteção às vítimas – com atores institucionais, bem como familiares, amigos e pessoas próximas – para encorajá-las a denunciar as violações. “Busque ajuda! Medidas protetivas podem salvar vidas, e a legislação pune o seu descumprimento. Além disso, busque realmente se afastar do agressor, procure apoio psicológico se necessário, e, em caso de situação de flagrante, acione a polícia”, orienta.

Para as mulheres que ainda não estão preparadas para adotar uma medida formal, a delegada recomenda que contem o que está ocorrendo para alguém. “Essa pessoa poderá ajudar, saber do que acontece e até mesmo acionar a polícia quando necessário ou mesmo prestar socorro. O aplicativo MG Mulher permite inclusive que a mulher crie uma rede colaborativa nesse sentido. Falar sobre a situação pode ser um primeiro passo para romper com o ciclo da violência, até que se sinta segura para adotar as providências necessárias. Não tolere a violência. Nunca será tarde demais para buscar uma nova vida e ser feliz. Denuncie”, destaca.

Àqueles que têm conhecimento da violência, Renata Fagundes também deixa um recado: “Se você não é a vítima, mas sabe de alguma mulher que passa por situação de violência, se mostre disponível a ajudar. Não se omita diante de qualquer situação de violência contra uma mulher. Peça ajuda, acione a polícia ou faça a denúncia mesmo que de forma anônima, pelo Disque-Denúncia 181”.

Fonte: PCMG