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MPMG identifica autores de postagens de ameaças de massacre a escolas mineiras em 100% dos procedimentos instaurados

Das identificações, 62% ocorreram em menos de 24h

Foto: CSul

Em apoio às Promotorias de Justiça de todo o estado, o Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber) do Ministério Público de Minas Gerais trabalhou para identificar ameaças potenciais a municípios mineiros, localizar seus autores e evitar a concretização de atos de violência, sobretudo após a ocorrência envolvendo crianças em uma creche de Blumenau no dia 5 de abril. Desde então, proliferaram postagens em redes sociais contendo ameaças de novos ataques a escolas, que supostamente seriam realizados no dia 20 de abril (data na qual ocorreu o chamado “Massacre de Columbine”, de 1999).

No período de 9 a 20 de abril, o Gaeciber analisou 98 contas e grupos em redes sociais que continham menção direta ou indireta a ataques a escolas. Dentre os analisados, foram instaurados procedimentos conjuntos em relação a oito casos, nos quais havia instigações ou ameaças consistentes contra escolas ou municípios mineiros.

O Gaeciber adotou diligências cibernéticas emergenciais e obteve êxito em 100% dos casos, identificando e localizando 11 adolescentes responsáveis pelas postagens ameaçadoras ou instigadoras de violência no Instagram, Twitter e TikTok. “Em 62% dos casos, essa identificação ocorreu em menos de 24h e o restante, em menos de 48h. Em todos os casos, foi acionado o protocolo de segurança para proteção às escolas em foco, para oitiva dos adolescentes e para colheita de provas no local dos fatos”, explica o promotor de Justiça Mauro da Fonseca Ellovitch, coordenador do grupo.

Segundo ele, a integração entre o Ministério Público, a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Secretaria de Educação e os órgãos de apoio à criança e ao adolescente foi essencial para evitar a ocorrência de episódios de violência no dia 20. “A atuação permanecerá em novas ações para continuar proporcionando segurança a alunos, pais, professores e funcionários de escolas”, afirma.

Fonte: MPMG