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Em fevereiro valor da cesta básica diminuiu na cidade de Três Pontas.

Foto: CSul

Após quatro meses com consideráveis elevações, o Índice da Cesta Básica de Três Pontas (ICB – FATEPS/UNIS) indicou queda de -8,35% em fevereiro em comparação com janeiro.

As maiores diminuições ocorreram com os hortifrutigranjeiros (tomate, banana e batata) e óleo de soja. Já os produtos que mais subiram os preços foram farinha de trigo e pão francês. No período de doze meses, entre fevereiro de 2022 e fevereiro de 2023, a alta acumulada na cidade atingiu 3,51%. A pesquisa em Três Pontas ocorre sempre na última semana do mês através da coleta dos preços de 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade. Para isso, utiliza-se uma metodologia adaptada do DIEESE.

No final do mês de fevereiro, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Três Pontas era de R$637,50. Tal valor representa 52,93% do salário mínimo líquido. Dessa forma, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisava dedicar 107 horas e 43 minutos por mês para adquirir essa cesta em Três Pontas.

Entre janeiro e fevereiro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Três Pontas, três tiveram alta dos preços médios: Farinha de trigo (5,02%), Pão francês (3,85%) e Manteiga (0,48%). Dez produtos tiveram queda em seus valores: Tomate (-34,23%), Banana (-12,07%), Batata (-10,32%), Óleo de soja (-7,71%), Carne bovina (-5,86%), Arroz (-3,58%), Feijão carioquinha (-2,91%), Açúcar refinado (-1,25%), Café em pó (-0,88%) e Leite integral (-0,48%).

As projeções que apresentamos no último relatório em janeiro se confirmaram: a intensificação da safra de alguns produtos e a estabilidade nos preços de outros contribuíram para a queda no valor da cesta básica. Tal queda permite um certo alívio ao consumidor, no entanto cabe destacar que o preço médio desta cesta ainda se encontra bem elevado e atingindo mais da metade do salário mínimo líquido já considerando o reajuste salarial do início do ano. No curto prazo, há possibilidade de alguns produtos entrarem na entressafra, o que pode trazer novos aumentos na cesta básica.

Fonte: Grupo Educacional Unis