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Artigo de Juarez Alvarenga: A Felicidade Não é Padronizada

Texto desenvolvido pelo advogado e escritor Juarez Alvarenga.

Foto: CSul

Ser feliz é a grande meta humana, porém não existe felicidade padronizada.

Cada um tem a tua a sua ao seu modo e a sua época.

Quando criança, a inocência e a gratuidade, nos levava a felicidade. Nosso mundo infantil e imaginário fabrica alegria espontaneamente. Não existem limites dentro da nossa mente. Por isso, a maioria absoluta das crianças são feliz.

Na adolescência aparece a vida e a sociedade. Se não bem trabalhada são barreiras, quase intransponíveis, de serem ultrapassadas.

Os horizontes longos nos desorganizam, pois é nessa época que estamos iniciando a caminhada real e queremos, num passe de magica os objetivos imaginários realizados nos outros extremos dos horizontes distantes.

Vem então a maturidade. A felicidade está mais nos passos do que nas metas. A lentidão e o perfeccionismo do que caminhamos exteriormente é no compasso em que imaginamos em nossas mentes.

Nosso mundo interior, na maturidade, é construído de barreiras de ferro, capazes de suportarem tempestades grandiosas sem transformar em devaneios assustadores.

Nossa mente é uma enciclopédia. Entende qualquer palavreado desta faceira vida.

A felicidade é um ato de disposição mental e não matéria prima, que buscamos no decorrer de nossa existência. Ela é uma conquista da mente e não patrimônio acumulado no confronto do homem com a realidade.

A felicidade, para ser verdadeira é mais dadiva da generosa existência do que empoderamento ou posição social.

Não é padronizada. Seus caminhos são vários e o andar na sua procura que determina a sua vitória.

O nomadismo, de novos objetivos, não pode fazer mudar de metas de acordo com os obstáculos encontrados. O enfrentamento de barreiras deve ser adicionado à felicidade final. O impulso para transpor obstáculos é um dos fatores mais significativos na construção de uma felicidade consistente.

Felicidade não é grandeza é simplicidade dos fluxos das aguas cristalinas correndo o leito psicológico, sem barreiras imaginarias ou verdadeiras.

É a sede da alma alimentando de aguas profundas de um oceano mental.

*O texto não necessariamente reflete o posicionamento do CSul.