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Empresários presos em Varginha suspeitos de fraudes envolvendo itens voltados à Covid-19 são soltos

Dois dos três suspeitos presos durante operação realizada no dia 23 de julho foram soltos nesta quinta; mulher de um deles já havia sido solta dois dias após ser presa.

Redação CSul/Foto: Reprodução

Três empresários de Varginha presos após operação “Circuit Breaker ” do do Ministério Público, deflagrada no último 23 de julho foram soltos na tarde desta quinta-feira (20). Do grupo, apenas dois deles ainda estavam presos, a mulher de um dos homens havia sido solta dois dias após ser presa.

O grupo é suspeito de fraudes na execução de contratos para compra de máscaras, luvas médicas e testes de coronavírus; além de inconsistências cadastrais em endereços de suas empresas na cidade. De acordo com o Ministério Público, as vendas irregulares dos materiais de saúdes essenciais para prevenção do novo coronavírus teriam sido feitas às prefeituras de Lavras, Brás Pires e Leopoldina. Além de cidades de outros cinco Estados. Cujo as administrações foram ludibriadas pelo grupo.

Prisão, arresto de bens e lucro

Na época, a operação cumpriu três mandados prisão preventiva e quatro de busca e apreensão. O MP requeriu ainda, o arresto de imóveis, dinheiro, veículos, jóias, jet skis, lancha e cotas de sociedades empresariais para garantia do pagamento de multa criminal e dano moral coletivo no total de R$ 15.675.000,00 (R$ 5.225.000,00 para cada denunciado).

Os três empresários presos foram: Ederson Bueno Felix, vulgo “Teco”, Monique Aline Carvalho Bueno, vulgo “Ninique”, e Leonardo Martins Pereira, vulgo “Léo.”

O lucro dos empresários girou em torno de R$ 300 mil, entretanto, a atividade poderia chegar a oito milhões de reais.

Defesa

Segundo os advogados dos suspeitos, “não há qualquer ato ilícito nas negociações com a Prefeitura de Lavras ou outros municípios.”

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