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Marcelo Nascimento produz documentário sobre o Cine Rio Branco

Produção leva nome de “Glórias e Lutas de um Patrimônio”.

Foto: Marcelo Nascimento

“Glórias e Lutas de um Patrimônio”, este é o título do longa-metragem documentário que começou a ser produzido nesta quarta-feira (26), pelo cineasta e escritor Marcelo Nascimento.

Marcelo está preparando também um livro sobre a história do Cine Rio Branco, que para ele, é um dos mais belos cinemas do Brasil e do mundo. Na manhã de quarta-feira, quando as cadeiras estavam sendo, Nascimento se emocionou ao lembrar que há exatamente 25 anos, em julho de 1998, ele exibia o seu curta-metragem “Bárbara Heliodora”, junto com o premiado Central do Brasil, sendo o penúltimo filme em película exibido e com isso fazia história como a última grande bilheteria do cinema. Naquela época em uma semana cerca de quatro mil pessoas passaram pelo cinema em mais de quinzes sessões.

Cerca de dez dias depois o cinema fechou com a exibição do filme “Máquina Mortífera”. O documentário que deverá ser de aproximadamente 1h30 contará a história partindo da inauguração, a luta pelo tombamento, até toda a restauração pela atual administração.

“Poderemos esperar grandes histórias e cenas de muitas emoções, pois o Cine Rio Branco em si só é pura emoção”, afirma Nascimento. Ainda conforme o cineasta, “traremos neste documentário depoimentos de quem esteve na inauguração do Rio Branco, imagens raras em preto e branco, cenas marcantes de filmes que foram grande bilheteria na época e uma cronologia histórica que terminará com esta grande vitória dada a cultura e a educação pela bravura e honrada decisão do prefeito Verdi Lúcio Melo em fazer história ao desapropriar o cinema e restaurá-lo”.

Marcelo também destaca a medida em encerrar a luta pelo imóvel, “para mim o prefeito deixa seu nome escrito para sempre na história da cidade ao dar um ponto final em uma luta de 25 anos por este grande patrimônio do Sul de Minas.

Ele ainda diz que; “o cinema não foi transformado em igreja, o cinema não virou loja de magazine, nem supermercado, a luta de várias pessoas junto a minha estará registrada para sempre. Temos aí um ótimo período para filmar e documentar tudo em imagens e fotos, que depois de finalizado, o Brasil poderá ver o grande final de uma emocionante história de três fortes mulheres, Valéria Neno, Leila Paiva e Sonia Terra, com um jovem cineasta (eu), que mobilizam a nossa Varginha, para proteger um cinema verdadeiramente patrimônio cultural. As páginas do Jornal Correio do Sul onde eu escrevi com uma coluna cultural e social por mais de 20 anos registrou tudo. A luta foi grande m e durou mais de duas décadas, mais o final está sendo feliz como na maioria dos filmes”, concluiu.

Fonte: Marcelo Nascimento