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Inflação em outubro foi de 1,20% na cidade de Varginha

Alimentação, Habitação, Transporte, Educação e Comunicação

Foto: Grupo Unis

A inflação geral em Varginha, medida pelo IMPC-Unis (Índice Municipal de Preços ao Consumidor), apresentou alta de 1,20% no mês de outubro comparado com setembro. No período de doze meses a alta acumulada atinge 2,74%.

O IMPC-Unis é calculado pelo Departamento de Pesquisa do Unis e pelo GEESUL tendo por objetivo medir o nível geral de preços na cidade de Varginha considerando 5 grandes grupos de gastos: Alimentação, Habitação, Transporte, Educação e Comunicação. Estes grupos são divididos em 11 subgrupos e 44 itens que totalizam 503 preços coletados.

No mês de outubro, o grupo com maior elevação foi alimentação (2,25%). Destaques de alta foram cebola (98,64%), batata (29,45%) e ovos (7,42%) ocasionada devido a restrições na oferta provocadas especialmente por fatores climáticos. As maiores quedas ocorreram no tomate (-5,44%), banana (-4,25%) e açúcar refinado (-2,98%), no caso dos dois primeiros em razão do alongamento da safra.

O grupo transporte apresentou alta de 1,24%, devido à elevação do diesel em 4,44%, enquanto a gasolina teve queda de -0,34% e o etanol ficou estável.

No grupo habitação houve alta de 0,54%, com os produtos de limpeza em geral aumentando em média 1,11% e os itens de higiene pessoal 1,10%. A energia elétrica apresentou queda de -0,34%.

Os grupos comunicação e educação apresentaram estabilidade em seus valores médios.

Os fatores climáticos (calor e fortes chuvas), o comportamento das safras e os reajustes no óleo diesel continuam ditando o ritmo da dinâmica dos preços e influenciando a inflação em Varginha. O IPCA, índice oficial de inflação no Brasil, apresentou alta de 0,24% em outubro e alguns resultados convergiram com a realidade varginhense, como no caso dos dois grupos com maiores altas que foram transporte e alimentação. No entanto, os resultados neste mês de outubro em Varginha estiveram bem acima da média brasileira, o que pode ser explicado pelo fato de que em setembro houve uma deflação local (-0,32%), enquanto a nível nacional ocorreu inflação de 0,26%.

Continuamos reforçando que, no curto prazo, há possibilidade de alguns produtos alimentícios entrarem no período de entressafra, o que pode trazer elevações de preços. Soma-se a isso, os fatores climáticos (fenômeno El Niño), o comportamento da taxa de câmbio e a demanda externa que serão importantes direcionadores da dinâmica dos preços nestes meses finais do ano.

Fonte: Grupo Unis