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Goleiro Bruno Fernandes é absolvido em processo sobre vídeo em suposto bar com bebida e mulheres em Varginha

No dia 18 de outubro de 2018, uma reportagem da TV Alterosa denunciou Bruno Fernandes em um suposto bar na companhia de duas mulheres. Um Processo Administrativo Disciplinar foi aberto para analisar o caso e constatou o goleiro como inocente.

No dia seguinte a reportagem, a Justiça havia suspendido o direito de trabalho externo do goleiro e determinou que o detendo permanecesse no presídio de Varginha. O PAD, no entanto, apontou que não foram cometidas irregularidades e o goleiro foi absolvido por uma comissão interna do presídio nesta segunda-feira (5).

Diversas testemunhas foram ouvidas ao longo da última semana, dentre elas reeducandos da Apac e a diretoria do local, e outras quatro foram apresentadas pela defesa nesta segunda-feira, antes da decisão final.

Com a absolvição, Bruno mantém a contagem de tempo para obtenção de benefícios e, consequentemente, pode requerer a progressão de pena para o regime semiaberto.

Prisão

O goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza está preso desde 2010, condenado pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samúdio e por sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. A pena chegou a 20 anos e 9 meses de prisão. Ele precisa cumprir 7 anos, 6 meses e 15 de pena para ter direito ao benefício do semiaberto. Bruno já cumpriu pouco mais de 8 anos da pena, mas uma falta grave cometida em 2013 faz com que não seja computado o tempo total em que esteve preso.

Desde abril de 2017, Bruno está no presídio de Varginha, onde exercia trabalho externo na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado desde junho de 2018, após decisão da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais.

O caso

Foi na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado, onde o goleiro estava trabalhando, que a suposta gravação aconteceu. A reportagem mostrou o goleiro na companhia de duas mulheres. Na mesa em que eles estavam, havia uma lata de cerveja, mas o vídeo não mostra o goleiro ingerindo bebida em nenhum momento. A reportagem também exibiu um diálogo por meio de mensagens em um aplicativo de celular.

A Apac de Varginha, por meio do assessor jurídico Guilherme Costa, negou que o local fosse um bar e explicou que o espaço é usado normalmente pelos detentos, com conhecimento da associação.

Foto: Divulgação

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