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Brasil e Minas Gerais têm resultados opostos na dinâmica produtiva de abril

Enquanto que em março a economia brasileira apresentou expansão e Minas Gerais teve queda, no mês de abril o IdP brasileiro recuou -0,27%, enquanto o resultado mineiro foi bem positivo (1,52%).

Foto: Grupo Unis

O segundo relatório do Indicador de Dinâmica Produtiva (IdP), elaborado pelo Departamento de Pesquisa do Unis e GEESUL, mostrou que em abril os resultados foram diferentes em comparação com o mês anterior. Enquanto que em março a economia brasileira apresentou expansão e Minas Gerais teve queda, no mês de abril o IdP brasileiro recuou -0,27%, enquanto o resultado mineiro foi bem positivo (1,52%).

O IdP é um indicador conjuntural que analisa o comportamento dos setores econômicos, utilizando como fonte dos dados o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) no contexto varejista ampliado e a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), sendo todos eles divulgados pelo IBGE e já considerados com o ajuste sazonal.

No caso nacional, apenas o setor agrícola teve expansão de 0,27%, enquanto que a indústria e o ramo de comércio e serviços apresentaram queda de -0,48% e -0,25%, respectivamente. Este resultado pode sinalizar uma desaceleração da atividade econômica nacional e indicar para a possibilidade de inflação mais comportada no decorrer do ano, fatos que contribuem para o Banco Central decidir sobre a diminuição da taxa básica de juros SELIC.

Em Minas Gerais o setor comércio e serviços teve forte crescimento de 2,72%, por outro lado a indústria recuou -0,45% e o setor agrícola -0,10%. No atual estudo também incluímos o estado do Rio Grande do Sul. Em abril, mês anterior à tragédia climática que se abateu sobre aquele estado, a dinâmica de produção gaúcha cresceu 0,17%. Os setores da indústria e do comércio e serviços avançaram, respectivamente, 0,18% e 0,22% enquanto o agrícola ficou estável.

No próximo relatório traremos os dados do mês de maio no qual será possível analisar como o impacto das enchentes no estado gaúcho influenciou os seus setores econômicos e se já haverá algum reflexo disso para o resultado nacional.

Fonte: Grupo Unis