• (35) 2105-5555
  • csul@correiodosul.com
  • Rua Marcelino Rezende, 26 - Parque Catanduvas

Artigo de Opinião Juarez Alvarenga: O Mar Aquietou-se

Texto desenvolvido pelo advogado e escritor Juarez Alvarenga.

Foto: CSul

As transformações da vida nos leva a remar diferentemente.

Aprendemos a enfrentar o mar depois que entramos nele. É a experiência o instrumento de adaptação às intempéries do oceano.

No passado, com o confronto entre as agonias existenciais e as imperícias da idade, quase naufragamos definitivamente. Tornamos timoneiro com as milhas navegadas.

Não é o mar o perigo para nossa navegação, e sim o condutor do barco atormentado pelos acontecimentos da idade.

Hoje, independentemente, da situação do mar seu trajeto é marcado por mirabolantes atitudes de quem aprendeu a conduzir o barco nas inconstâncias de suas ondas.

As ilusões, ainda são clarões momentâneos, onde enxergamos êxito nos mais estreitos labirintos do mar.

Aprendi há distinguir o muito difícil do impossível de minhas utopias. Procuro dentro de o meu cotidiano calmo, transformar possibilidade em êxitos com volúpia e inteligência, porém a eliminar o impossível de alojar em meu intimo.

Só colocar no mar os horizontes distantes, porém atingíveis com os meus condutores de sonhos possíveis.

O mar atual aquieta-se. E, neste quadro desenhamos nossas utopias, de acordo com entradas delas, a cada amanhecer no seio do concreto.

Se o piloto da atualidade é um monge de tranquilidade, os perigos do mar são absorvidos pelas forças das ondas intimas. Essas ondas do tempo, nos leva  a prender que a vida  começa com a fragilidade dos objetos distantes de seu destino e termina com teimosia de atitudes dos sonhos persistentes.

Busque horizontes distantes, porque o mar do momento aquietou-se e a possibilidade de transformar quimeras em realidades é o jeito de metamorfosear   embriões em corpos atléticos e sarados.

A hora é própria para o sucesso, porque o mar intimo está pronto, para enfrentar as adversidades mais grandiosas dos sonhos, com harmonia de quem navega no mar que se aquietou, depois de tempestades quase fatais.

*O texto não necessariamente reflete o posicionamento do CSul.