Aparição do suposto ET de Varginha completa 24 anos
Em contato com a Secretaria de Turismo de Varginha, CSul foi informado que não há programação para o dia do ET na cidade
Redação CSul / Foto destaque: Iago Almeida/CSul
Há 24 anos atrás, o Diário Correio do Sul noticiava em primeira mão, o suposto aparecimento do ET de Varginha. O acontecimento na época gerou grande burburinho na cidade. A história relatada, é que uma estranha criatura teria aparecido nas imediações do Parque Ozanan, no bairro Santana, no final da tarde de 20 de janeiro de 1996.
Na ocasião, a criatura teria sido presa com uma rede pelo Corpo de Bombeiros, acionado por uma mulher identificada apenas como Luiza. A mulher foi identificada ainda, como a mãe de Liliane de Fátima Silva de 17 anos, que teria encontrado a criatura, na companhia de suas duas amigas, ao retornarem do trabalho.
As meninas descreveram a criatura com três cornos na cabeça, o rosto enrugado, uma bolsa no ventre, escamas e pelos. Na época, a redação do CSul, por ter noticiado em primeira mão, foi alvo de várias ligações e procura por mais informações do fato.
O caso ainda se estendeu, após o relato de que a estranha criatura teria sido encaminhada ao Hospital Regional, mais precisamente à maternidade local. No hospital, a criatura teria sido retirada por uma equipe da ESA Escola de Sargentos das Armas, de Três Corações, quando os militares teriam encaminhado o suposto ET, para ser estudado no laboratório da Unicamp Universidade de Campinas-SP. A cidade, que ficou em completa movimentação naquela época devido ao caso, teve um agravante no dia 15 de fevereiro do mesmo ano, com a morte do militar Marco Eli Sherese.
O boato que circulou na cidade durante anos, foi que o mesmo estaria envolvido na captura da criatura. Marco tinha 23 anos na época e fazia parte do Serviço de Inteligência da Polícia Militar P2, do 24º BPM de Varginha.
A descoberta de sua morte surgiu logo após as investigações a partir de fontes diversas. O militar que morreu de infecção generalizada, teria tido contato direto com a estranha criatura. Ao longo dos anos, o assunto foi tratado com cautela e cuidado pelos pesquisadores envolvidos.
A família do militar chegou a abrir na época, um inquérito na delegacia local para apurar eventuais responsabilidades médicas que teriam levado a morte do jovem. Após meses, a família afirmou que não sabia os motivos de seu óbito.
Já a Polícia Militar, antes mesmo da morte do jovem, no dia 03 de fevereiro, afirmava em nota oficial ao CSul, não ter qualquer envolvimento com a suposta captura da criatura. Um ano após o ocorrido, o laudo sobre a morte do militar foi divulgado, alegando infecção generalizada.
Segundo relatos, o mesmo teria ficado isolado no Hospital Bom Pastor, sem contato até mesmo com a família. Em seguida teria sido transferido para o Centro de Tratamento Intensivo CTI, do Hospital Regional, onde veio a falecer 26 dias após o suposto contato com a criatura. Mesmo após anos, muitas interrogações ainda giram entorno da morte do policial.
Um ano após o ocorrido, a Polícia Militar chegou a divulgar nota, esclarecendo que o oficial não estava trabalhando no dia do aparecimento da suposta criatura, o que chegou a ser negado pela família do oficial.
Museu do ET
Um projeto elaborado para alavancar o turismo na cidade e convidar visitantes a conhecerem a história do ET de Varginha. Este seria o verdadeiro valor do memorial, ‘construído’ no Alto da Vila Paiva, mas, teve parte da construção emprestada para uma base da Polícia Militar, que, segundo a assessoria de comunicação da PM, atende todo o redor do bairro.
O projeto do memorial foi elaborado em 2008 e a construção começou em 2010 no alto do bairro Vila Paiva. No entanto, no ano seguinte, a obra foi interrompida depois que a construtora contratada faliu. Na época, cerca de R$ 400 mil já haviam sido gastos no empreendimento. A retomada dos trabalhos aconteceu em 2014, meses depois que a ex-presidente, Dilma Rousseff, chamou a atenção para a construção inacabada.
Em 2015, a Prefeitura de Varginha chegou a anunciar a finalização dos trabalhos para outubro daquele ano, mas a administração informou ter precisado desacelerar alguns projetos para arcar com outras responsabilidades financeiras do município, como o pagamento de funcionários públicos.