• (35) 2105-5555
  • csul@correiodosul.com
  • Rua Marcelino Rezende, 26 - Parque Catanduvas

Abrasel e SEHAV encaminham ofícios para ALMG, deputados e Câmara de Varginha sobre a falta de água

Foto: Freepik

Na manhã desta segunda-feira (20/11), o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no Sul de Minas e do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Varginha (SEHAV), André Yuki, encaminhou ofícios para o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite, para os deputados estaduais da região, Professor Cleiton e Rodrigo Lopes e para o presidente da Câmara Municipal de Varginha, Apoliano de Jesus Rios.

Os ofícios ressaltam a preocupação com a falta de água em mais de 90 bairros de Varginha, no último final de semana. De acordo com André Yuki, a escassez de água é um problema que afeta toda a comunidade, pois durante os últimos meses, foram interrupções constantes no fornecimento de água potável nas casas e empresas, o que tem gerado dificuldades significativas nas atividades diárias e na qualidade de vida dos habitantes de Varginha.

“Para além dos inconvenientes pessoais, esta situação também teve um impacto negativo no setor de Alimentação Fora do Lar (AFL). Restaurantes, cafés, bares e outras empresas desse ramo dependem da água para preparar alimentos e bebidas, limpar utensílios e manter as instalações sanitizadas. Sem água potável, essas empresas não podem operar adequadamente, o que resulta em um prejuízo financeiro e até mesmo no fechamento de estabelecimentos, o que ocorreu nesses últimos dias”, explicou.

Restaurantes e bares tiveram que diminuir a oferta dos seus serviços, encerrar as atividades mais cedo ou até fechar as portas, o que afeta não só os proprietários, mas também os funcionários e a economia local em geral. A Abrasel no Sul de Minas e o SEHAV estimaram uma queda de 30% no faturamento para o setor no último final de semana. “Já não bastasse os impactados que arrastamos desde a pandemia, onde 19% do setor trabalha com prejuízos e 38% possuem endividamentos atrasados”, reforçou André Yuki.

O ofício sugeriu que sejam tomadas algumas ações contra a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Confira:

  • “Investigação minuciosa: solicito que seja realizada uma investigação detalhada sobre as causas da falta de água em nosso município, identificando possíveis falhas no sistema de abastecimento e distribuição que prejudicou mais de 64% dos bairros da cidade;
  • A COPASA alega o problema a falta de energia elétrica por parte da concessionária responsável (CEMIG), como uma empresa que faturou no ano de 2022 um valor líquido de R$ 843 milhões, não possui um gerador de energia ou usina solar fotovoltaica para suprir a interrupção de energia elétrica para uma cidade que possui mais de 136 mil habitantes;
  • Solicitamos manutenção, reparação e investimentos necessários, principalmente com o crescente aumento da população urbana, contínua construção de novas residências, criação de bairros residenciais e empresas, o investimento e os reparos não têm suprido a constante falta d’agua em alguns bairros adjacências. Notamos assim que COPASA não consegue acompanhar tal expansão urbana e o que a população observa são falhas como interrupções constantes no fornecimento de água;
  • Programas de emergência: deve-se promover programas de emergência de abastecimento e armazenamento de água”.

André Yuki destaca ainda que a falta de água potável também causa sofrimento à população em geral. “A água é essencial para a hidratação, preparação de alimentos e higiene pessoal. Sem acesso à água potável, as pessoas correm o risco de desidratação, principalmente com as altas temperaturas registradas nesse último período, contaminação alimentar e infecções por falta de higiene adequada. Isso pode levar a problemas de saúde graves e até mesmo causar a morte, especialmente para crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos”, alegou.

Por fim, a falta de água potável não apenas causa prejuízos econômicos ao setor de Alimentação Fora do Lar, como também traz danos e sofrimento significativo à população em geral. É crucial que medidas sejam tomadas para garantir o acesso adequado e sustentável à água potável para todos e que esse tipo de problema não ocorra mais em Varginha e nem uma cidade do Estado de Minas Gerais.

A Abrasel no Sul de Minas e o SEHAV confiam que o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite, os deputados estaduais da região, Professor Cleiton e Rodrigo Lopes e o presidente da Câmara Municipal de Varginha, Apoliano de Jesus Rios, terão em conta esta situação premente e que serão tomadas as medidas necessárias para resolver o problema de forma sistemática e eficiente.

Fonte: Ana Luísa Alves / Assessora de Imprensa da Abrasel no Sul de Minas e SEHAV.