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Valor da cesta básica volta a cair em Três Pontas no mês de agosto

No mês de agosto, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Três Pontas era de R$587,13.

Foto: Grupo Unis

O Índice da Cesta Básica de Três Pontas (ICB – FATEPS/UNIS) teve queda de -2,78% no mês de agosto em comparação com julho, sendo o segundo mês consecutivo de diminuição no valor da cesta.

As maiores altas ocorreram no arroz e farinha de trigo, enquanto que as quedas mais consideráveis foram com a banana, feijão carioquinha e leite integral. No período de doze meses a cesta básica em Três Pontas teve queda de -1,71%. Em Três Pontas a pesquisa é realizada sempre na última semana do mês e ocorre por meio da coleta dos preços de 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, utilizando uma metodologia adaptada do DIEESE.

No mês de agosto, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Três Pontas era de R$587,13. Este valor representava 48,09% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS). Dessa forma, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisava dedicar 97 horas e 51 minutos por mês para adquirir essa cesta em Três Pontas.

Quatro produtos apresentaram elevação nos preços médios: Arroz (6,55%), Farinha de trigo (5,10%), Tomate (2,00%) e Óleo de soja (0,39%). Três produtos mantiveram os preços estáveis nesta pesquisa: pão francês, café em pó e açúcar refinado. Seis produtos tiveram queda em seus valores: Banana (-24,13%), Feijão carioquinha (-10,44%), Leite integral (-7,52%), Batata (-3,28%), Carne bovina (-0,83%) e Manteiga (-0,42%).

Essa nova queda no valor da cesta básica em Três Pontas contribuiu para que o nível de comprometimento do salário mínimo líquido continue abaixo de 50%, o que é um fato positivo para o orçamento das famílias. No entanto, é importante destacar esta elevação nos preços médios do arroz que foi bem acima das previsões em função da menor disponibilidade interna e fatores comerciais externos.

Nos relatórios deste mês estamos destacando que a curto prazo há possibilidade de alguns produtos entrarem no período de entressafra o que pode trazer elevações de preços, porém em patamares não muito altos. Cabe também destacar que o comportamento da demanda externa será fundamental para a dinâmica de preços no mercado interno nos próximos meses deste ano.

Fonte: Grupo Unis