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Escola de Desenvolvimento de Servidores valoriza talentos do CEFET-MG

Em apenas dois anos, EDS promoveu 32 cursos e 16 eventos voltados à formação dos profissionais que atuam na Instituição.

Foto: CSul.

A tradição do CEFET-MG no ensino mineiro é centenária e a qualidade da oferta é expressa por diversos indicadores internos e externos, do técnico à pós-graduação. Esses resultados estão diretamente relacionados a políticas de qualificação continuada de servidores docentes e técnicoadministrativos. Nesse quesito, a Instituição tem uma história de 25 anos em projetos de capacitação direcionados à essência do serviço público prestado à sociedade: seus recursos humanos.

O Plano Institucional de Capacitação Técnico Administrativo do CEFETMG, criado em 1997 para capacitar servidores que não tinham 1º ou 2º graus completos, foi apenas o início de uma jornada que levou à fundação da Escola de Desenvolvimento de Servidores (EDS), em 2020, cujo objetivo é ofertar atividades de capacitação voltadas diretamente à formação profissional de servidores e demais trabalhadores da Instituição, em busca da melhoria dos serviços prestados, do atendimento às necessidades dos usuários e da realização pessoal e profissional dos agentes públicos que nela atuam.

Os resultados desse projeto foram rapidamente percebidos. Em apenas dois anos de existência, atravessados por uma pandemia que paralisou o mundo, a EDS ofertou 32 cursos, incluindo uma Pós-Graduação Latu Senso em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica, e 16 eventos. Alguns deles estão gravados e podem ser assistidos em www. eds.cefetmg.br/eventos/. Temas como diretos autorias e ensino remoto, recursos didáticos inclusivos, sensibilização do olhar criativo e bancas de heteroidentificação (cor e etnia) foram pensados e ministrados pelos talentos profissionais do próprio CEFET-MG.

A busca e valorização desses talentos institucionais, a propósito, é uma das razões de existência do projeto, segundo o secretário de Gestão de Pessoas, Wesley Ruas. “A EDS contribui para estruturar a gestão institucional. Isso porque, com ela, os servidores passaram a ter uma oferta contínua e regular de ações de capacitação orientadas para a realização de seu trabalho. Além disso, passamos a ter uma referência institucional dedicada para esse tipo de atividade, o que ajuda a atrair talentos interessados em ofertar cursos e eventos relevantes para o melhor provimento dos serviços institucionais”, destaca.

Bases da EDS

Instituições como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) serviram de modelo para a criação da EDS. A ideia era criar uma estrutura similar a dessas instituições que, internamente, fomentam a capacitação de servidores, por meio de uma espécie de universidade corporativa.

Em 2018, quando a Secretaria de Gestão de Pessoas (SEGEP) foi reestruturada, um projeto nesse sentido, pensado 10 anos antes e que previa a criação de uma estrutura interna de capacitação foi retomado. “O objetivo da proposta era oferecer cursos e treinamentos internos de forma estruturada e sistemática, adequados à realidade e à cultura institucional”, relembra a presidente da EDS, Natália de Oliveira.

A Escola foi resultado de um processo democrático, realizado durante o ano de 2019, e discutido amplamente com a comunidade, por meio de sindicatos, representantes dos técnicos administrativos, comissão docente e Conselho Diretor. O amplo diálogo permitiu a criação da EDS, uma unidade organizacional não regimental e não administrativa, subordinada à Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas (CPD).

Oferta e participação nos cursos

Periodicamente, a EDS credencia novos formadores do CEFET-MG interessados na oferta de cursos. Os procedimentos e orientações são enviados por memorando-circular. O servidor também pode mandar uma proposta de curso e evento para eds@cefetmg.br. Caso a temática seja apontada como relevante na Pesquisa para Elaboração do Plano de Desenvolvimento de Pessoas (realizada anualmente com todos os servidores), ela segue para planejamento e execução. Em último caso, o Comitê Executivo da Escola avalia a proposta. Qualquer servidor público federal pode atuar como formador, revisor ou designer instrucional, embora sejam priorizados nessas funções os servidores do CEFET-MG. Como alunos, podem participar das formações docentes, empregados públicos anistiados, estagiários e bolsistas, técnicos administrativos e trabalhadores terceirizados. Em alguns casos, alunos podem participar como ouvintes (sem recebimento de certificados), caso exista disponibilidade de vagas e autorização do formador.

Leia a matéria, na íntegra, no site da Secretaria de Comunicação Social.

Fonte: CEFET-MG.