Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o processo corre em segredo de Justiça.
Foto: PCMG
Um homem de 38 anos foi condenado a 12 anos de prisão e ao pagamento de multa por atear fogo na então companheira depois dele ter tido uma crise de ciúmes. O julgamento foi realizado nessa segunda-feira, 26, em Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais. O crime foi cometido em abril de 2022. O réu permaneceu preso durante todo o processo e não poderá recorrer em liberdade.
O conselho de sentença votou favoravelmente em todos os pleitos formulados pelo Ministério Público, condenando o réu pela tentativa de feminicídio triplamente qualificado. A acusação em plenário foi realizada pelo promotor de Justiça, Cesar Antonio de Lima.
Na sentença, a Justiça considerou o elevado risco de morte vivenciado, de modo que aplicou a causa de diminuição pela não consumação do crime (tentativa) no mínimo legal (um terço), restando a pena definitiva fixada em 12 anos de reclusão e a indenização pelos danos materiais em R$ 50 mil.
Conforme apurado, na madrugada do dia 16 de abril de 2022, em Pouso Alegre, o réu, após passar a noite fazendo uso de drogas e bebidas, teve uma crise de ciúmes com a vítima, sua então companheira, vindo a despejar tíner (solvente volátil e altamente inflamável) sobre o corpo da mulher, ateando fogo em seguida.
Porém, graças ao rápido socorro da filha da vítima que estava na residência e ao acionamento imediato do SAMU, sobreviveu, após cerca de 90 dias de internação no Hospital Samuel Libânio.
Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o processo corre em segredo de Justiça.
Fonte: MPMG
