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Artigo de Juarez Alvarenga – A economia em 2022

Os vários ciclos da economia se sustentaram  no decorrer do tempo. Pensadores de vanguarda usaram vários métodos para dinamizar o mercado, principalmente no sistema capitalista.

As respostas eram limitadas onde a sociedade respondeu mais ativamente às índoles capitalistas foram no EUA. Tornou-se império e até recentemente na primeira década do novo milênio, paradigmas.

Hoje, a metodologia macroeconômica se universalizou. A inteligência econômica passou a ser universalmente usada e as respostas, principalmente nos emergentes, homogeneizaram com os países de pontas.

A guerra econômica perdeu-se seus protagonistas hegemônicos. A simetria econômica começou a delinear na nova panorâmica econômica.

Com este novo quadro de erupções econômicas a economia passa ser exercida no plano. Antigamente, havia um desnível abismático não existiam confrontos, mas contratos de adesões.

Com o nivelamento econômico universalsurgem novas crises na Europa e o EUA.

A filosofia capitalista exaure plenamente. O sistema financeiro, juntamente com o déficit públicos das nações se aprofunda. A ortodoxia econômica é aplicada e o Keynesismo, receita do século passado é aperfeiçoada.

Depois do furacão das crises sistêmicas europeia provocada pela coronavírus as labaredas agudas de pico universais começa a  se dissipar e em breve teremos uma economia normal.

Os conjuntos de problemas trouxeram um conjunto de soluções. Foi uma crise solidaria que começou a ter êxito pelo denominador comum de soluções.

O Brasil, acompanhando o processo, resistiu o fracasso simultâneo até o final. Políticas de diminuição do consumo, desonerações fiscais ou política cambial valorizada responderam com imediatismo, uma crise para mim imediatista e efêmera Suportou, com relatividade confortável, a amplitude e a profundidade da crise. Com mercado interno consistente, porém adormecido pela política de crédito contido, faísca de contenção do mercado passageira foram às soluções mais inteligentes do momento, porém não definitivas.

Agora, o problema é o crescimento. Para isso, precisa organizar a oferta de produtos.

Reformas estruturais e conjunturais são necessárias. A principal delas é a educação. Sabemos que inteligência acadêmica não tem classes sociais. O investimento nesta área, além de ser fundamental para o progresso material, é um gigantesco plano de inclusão social.

Outro é investimento estatal em infraestrutura. Com um novo Brasil é necessária uma nova estrutura para aumentar o empreendedorismo. A este instrumento de crescimento devemos adicionar segurança jurídica. Certeza de lucro aumenta o investimento privado e estrangeiro. Secundariamente é necessário dar uma olhada nas reformas trabalhistas. Flexibilizar as leis trabalhistas parece uma questão de equidades progressistas.

O Brasil de 2022 tem plenas condições de crescer 3% do PIB. Isto é um bom começo, mas nosso potencial de crescimento é bem superior a isto.

Enfrentamentos de problemas que adormece num campo exaustivamente sereno impedem o Brasil de fazer reformas necessárias; porém, difíceis de dádivas econômicas expressivas destes que implantadas efetivamente.

Em 2022 a Europa e os EUA darão sinais mensuráveis de fortalecimento de suas economias. A China manterá a ascensão, cabendo ao Brasil aproveitar a oportunidade para se modernizar e se apresentar ao mundo como um país democraticamente resolvido, economicamente atraente e existencialmente comprometido com a vida e a felicidade.

JUAREZ ALVARENGA
Advogado e escritor
Fone: 35 991769329

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