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Caso do ex-goleiro Bruno completa nove anos

Noite de quinta-feira, 24 de junho de 2010. Fim de expediente na Delegacia de Homicídios de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O telefone toca e, do outro lado da linha, uma pessoa anônima informa que a ex-modelo Eliza Samudio foi cruelmente assassinada pelo então goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, e que o corpo dela foi ocultado em um sítio do atleta na cidade vizinha de Esmeraldas, na mesma região.
Começava ali, há exatamente nove anos, completados nesta segunda-feira (24), a ser revelada uma trama macabra que parece não ter fim, pois, até hoje, o corpo da ex-modelo não foi encontrado.
Os nove envolvidos na morte de Eliza e no sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho dela, hoje com 9 anos, já foram julgados, condenados ou absolvidos. Mas, até hoje, o mistério do paradeiro do corpo intriga todos.
O promotor de Justiça que atuou no caso, Henry Wagner Vasconcelos de Castro, acredita que o corpo da ex-modelo tenha sido destruído pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, condenado a 22 anos pela execução e pela ocultação de cadáver da vítima.
O goleiro ajuizou uma ação na Justiça para negar a paternidade já reconhecida de Bruninho, sob o argumento de que o reconhecimento foi sem a manifestação da vontade dele e sem exame de DNA. O recurso, no entanto, foi indeferido no dia 13 de junho pela Justiça de Goiás.
Bruno cumpre pena de 20 anos e nove meses de prisão em Varginha. Na última quarta-feira (19), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais não julgou, por falta de provas, o recurso para cancelar a sentença que o mandou de volta ao regime fechado após ser flagrado em um bar com duas mulheres e cerveja.

Bruno cumpre pena de 20 anos e nove meses de prisão em Varginha. (Foto: Portal Onda Sul)

Fonte: O Tempo

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