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SRS Varginha promove capacitação em Vigilância de Surtos de Doença de Transmissão Hídrica e Alimentar

A capacitação foi ministrada por técnicos da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), da Regional de Saúde de Varginha e do Nível Central. 

Foto: Elzamar da Silva

A Superintendência Regional de Saúde de Varginha  promoveu, entre os dias 12 e 14 de dezembro, uma capacitação em Vigilância de Surtos de Doença de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA). A capacitação ocorreu no Clube Recreativo Atlético Caxambuense, em Caxambu.  

Foram convidados os coordenadores de vigilância epidemiológica, referência técnica de DTHA, coordenadores de vigilância ambiental, referência técnica do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (VigiÁgua), coordenadores de vigilância, coordenadores de atenção primária, coordenadores do núcleo de vigilância hospitalar ou representantes desses segmentos nos 50 municípios da área de abrangência da SRS Varginha, sendo disponibilizadas quatro vagas para cada localidade.

A referência técnica de Vigilância de Surtos de Doença de Transmissão Hidrica e Alimentar da SRS Varginha, Divina Roselaine da Silva, ressalta a importância de manter ativa a Vigilância das Doenças Diarreicas Agudas (DDA), a notificação oportuna e a investigação de surtos de Doença de Transmissão Hídrica e Alimentar (DTHA) na saúde coletiva. Para ela, “a Vigilância de Surtos de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar é fundamental, pois possibilita a detecção do agente etiológico e o alimento causador do surto, com o objetivo de adotar as medidas de prevenção e controle em tempo oportuno. Esta capacitação é importante para atualizar os conhecimentos dos profissionais de saúde e formar multiplicadores nos nossos municípios”.

A capacitação foi ministrada por técnicos da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), da Regional de Saúde de Varginha e do Nível Central. Além de técnicos da Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Junara Viana de Oliveira, chefe de serviço do Gerenciamento de Amostras da Divisão de Vigilância Sanitária e Ambiental do Instituto Octávio Magalhães, da Fundação Ezequiel Dias, explica que “uma das nossas atividades é recebermos as amostras de água e alimentos envolvidos em possíveis surtos de DTHA no estado para que sejam feitas as análises laboratoriais”. Junara Oliveira observa que, na capacitação, é explicado o processo, desde a coleta das amostras até o fluxo laboratorial. “É muito importante que os fiscais no município tenham esse conhecimento porque uma boa análise depende diretamente da coleta bem feita. Por isso, nos colocamos sempre à disposição para auxiliar”, afirma.  

O Grupo de Trabalho das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar, que atua no nível central da SES-MG,  destacou em suas apresentações a importância da notificação imediata; do processo de investigação, iniciado no momento oportuno; da articulação e da definição das ações que devem ser feitas pelos membros das diferentes equipes envolvidas no processo investigatório de surtos. Foi ressaltada também também a intervenção oportuna que visa a prevenção, assim como o controle de novos surtos de origem alimentar. Exemplificando o surto de DTHA recentemente ocorrido no estado, cujo processo de investigação foi executado de forma integrada, ágil e eficaz, minimizando riscos à saúde coletiva.

“É uma temática muito enriquecedora para nós, profissionais de saúde. O assunto veio nortear as ações para uma vigilância de qualidade. Acreditamos que este momento será um marco na Vigilância dos Surtos de Doenças de Transmissão Hídricas e Alimentares em nossa região”, concluiu, a diretora de vigilância em saúde do município de Caxambu, Rachel de Souza Silva Braga.

Fonte: Secretaria de Estado de Saúde