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Regional de Saúde de Varginha reforça treinamento para uso de novo larvicida BTI pelos municípios

O encontro contou com a presença de representantes de 21 dos 50 municípios da área de jurisdição da macrorregião de Saúde Sul.

Foto: Secretaria de Estado de Saúde

A Superintendência Regional de Saúde de Varginha promoveu nesta quarta-feira, 24/01, um treinamento relacionado ao uso do novo larvicida Bacillus Thuringiensis Israelensis (BTI) para os profissionais que atuam no enfrentamento das arboviroses.

Foram convidados os supervisores de campo e Agentes de Combate a Endemias (ACE) dos municípios que ainda não haviam participado da capacitação, ou que ainda apresentavam dúvidas sobre o uso do produto. Durante o ano de 2023 foram ministradas três capacitações sobre o tema, nos meses de fevereiro, julho e novembro.

O encontro contou com a presença de representantes de 21 dos 50 municípios da área de jurisdição da macrorregião de Saúde Sul. A maioria dos participantes já havia sido capacitada, mas buscavam aprimoramento. Como é o caso do município de Elói Mendes. “No enfrentamento às arboviroses, por mais que seja uma atividade contínua, a sensação é que sempre tem algo para saber. Estamos em busca de uma estratégia melhor para eliminar focos e evitar adoecimentos, por isso é muito importante que as capacitações sejam frequentes e tenha sempre alguém da Regional apto a nos auxiliar”, destacou a supervisora de campo em Elói Mendes, Jacqueline Souza.

A importância do trabalho de campo foi enfatizada pela referência técnica da vigilância epidemiológica da SRS Varginha, Anderson Pessi Corrêa. “O trabalho de vocês é  fundamental para salvar vidas. A eliminação dos focos do mosquito e uma orientação de cuidados bem feita, pode ser o diferencial que vai poupar aquela família da contaminação, de uma complicação de saúde ou de óbito, seja pela dengue ou outra arbovirose”, exemplificou.

O larvicida é utilizado para o controle vetorial de larvas de Aedes aegypti, sendo recomendado principalmente por possuir elementos menos tóxicos em sua composição. O principal ingrediente ativo do produto é o Bacillus Thuringiensis Israelensis (BTI).

“Nós alertamos sempre que para o manuseio do produto é necessário treinamento e uso de equipamentos de proteção individual, para evitar quaisquer acidentes ou manejo incorreto. Por isso, a liberação do inseticida só é feita pela Regional aos municípios que fizeram a capacitação”, alertou o agente de saúde pública da epidemiologia da SRS Varginha, Paulo Barbosa.

Como funciona

O ingrediente ativo BTI é composto de cristais proteicos e esporos que, aplicados na água, são filtrados e ingeridos pelas larvas de mosquito. Os cristais interagem com a parede intestinal das larvas, rompendo-as rapidamente, cessando sua atividade e ocasionando a morte dos insetos em 24 horas. Deve-se seguir a dosagem e precauções indicadas pelo fabricante na aplicação do produto.

O mosquito tem as fases de ovo, larva, pupa e adulto.  Este controle vetorial de larvas de Aedes é uma estratégia preconizada para depósitos de água, já autorizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com recomendação para tratamento larvário em água que poderá ser consumida, como caixas d’água, tonéis e cisternas.

Fonte: Secretaria de Estado de Saúde