Na noite da última segunda-feira (20), o prefeito Vérdi Lúcio Melo se reuniu com secretários municipais, fiscais e representantes da Polícia MIlitar e Guarda Municipal para fazer uma análise do retorno do comércio na cidade. A reabertura aconteceu na manhã de segunda-feira, quando enormes filas foram registradas nas áreas centrais, com alguns clientes não utilizando máscaras e não respeitando o distanciamento.
Participaram do encontro, secretários municipais, o procurador geral do município, Polícia Militar, Guarda Municipal, representantes da Autotrans, fiscais da postura e representantes da Vigilância sanitária. Segundo relatos, alguns comerciantes não respeitaram o horário de funcionamento, que deveria ser encerrado às 16h.
“Por ser o primeiro dia depois de um mês sem comércio percebemos uma grande movimentação de pessoas tanto na região central quanto nos bairros, muita gente sem máscara, filas enormes
sem respeitar o distanciamento e muitas lojas ultrapassando o limite de horário de funcionamento. O Decreto Municipal estipulou das 10h às 16h e isso deve ser cumprido”, disse Vérdi. “Infelizmente muita gente não seguiu as medidas obrigatórias, que são usar a máscara, evitar a proximidade de outras pessoas, são coisas simples. Me relataram que havia ônibus com pessoas em pé. Isso é lei estadual, não pode”, completou o prefeito.
Ao final da reunião ficou definida a intensificação de campanhas educativas, inclusive com auxílio de carro de som percorrendo a cidade com dicas de cuidados a serem tomados para evitar a disseminação do Coronavírus. Na manhã desta quarta-feira (22), dois carros de som levaram orientações à população, um no centro e outro nos bairros, juntamente com a Guarda Municipal.
Ficou definido ainda a notificação dos estabelecimentos que não estejam cumprindo as regras, que, após notificados se persistirem poderão sofrer processo de interdição. “Precisamos da união de todos para que continuemos com o comércio aberto”, enfatizou Vérdi.
Nos ônibus, a Polícia Militar e Guarda Civil Municipal vão fiscalizar (e parar, se for preciso) os ônibus de transporte público, para evitar que pessoas sejam transportadas sem máscara. Se houver passageiros sem máscaras, eles serão retirados do carro.
Redação CSul – Iago Almeida / Foto: Prefeitura de Varginha
