Fatores climáticos teriam influenciado na colheita.
Redação CSul / Foto: Samara Alves
O Sul de Minas Gerais uma das principais regiões produtoras de café está na mira dos especialistas, isto porque a safra deste ano começou um pouco mais tarde que o normal. Contudo, a situação já era esperada considerando os fatores climáticos que afetam os cafezais.
Segundo Alysson Fagundes da Fundação Procafé, a redução na safra já era algo esperado, porém o mercado segue assustado. Para o pesquisador fatores climáticos como a geada, a seca pós-florada e o mês de outubro atípico contribuíram na situação delicada.
Apesar destes contratempos, o pesquisador ressaltou que o rendimento da safra é de “peneiras altas” neste ano, a falta de chuva é um fator positivo para a atual safra que é de boa bebida, porém preocupante para a do próximo ano.
Conforme a Fundação Procafé a ausência de chuvas neste ano, já é um motivo de preocupação para os produtores, considerando que 2022 antecede a florada que culminará no próximo ano. Ainda de acordo com o estudioso, os cafeicultores vem de dois anos complicados e a expectativa agora são meses chuvosos, para que os problemas na próxima safra sejam evitados.
Pequenos produtores
No final do mês de junho, a Procafé informou que os médios e grandes produtores avançam na safra, porém os pequenos produtores em sua grande maioria já finalizaram.
Em relação aos grãos colhidos, especialistas destacaram um fator positivo, apesar de a safra ser menor o café aparenta estar mais pesado.
Nas principais regiões de produção, cooperativas afirmaram que a colheita está atrasada em comparação com os outros anos. Em lavouras de colheita semi ou totalmente manuais, estão havendo preocupações com mão de obra, já nas áreas mecanizadas devido as condições do café, produtores estão precisando passar em dobro com as máquinas em uma mesma área.
*Com informações Compre Rural e Noticias Agrícolas
