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Lago de Furnas e Peixoto chega ao nível mínimo para uso múltiplo de águas

Reservatório é fundamental para a manutenção de atividades econômicas voltadas ao turismo, piscicultura e agropecuária.

Redação CSul/Foto: Luiz Braga Drone / Todos por Furnas

​A cota 762 foi alcançada pela represa de Furnas e Peixoto na noite dessa segunda-feira (31). A margem de referência indica 762 metros do lago acima do nível do mar, considerado suficiente para o uso múltiplo de águas. A cota é defendida por lideranças e grupos de toda a região, tendo em vista que, com esse nível, os municípios banhados pelo lago podem manter atividades econômicas voltadas ao turismo. 

“Nos últimos dias a emoção tomou conta de todos nós que amamos o Mar de Minas e hoje é dia de celebrar e agradecer”, destaca o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. “A luta pelas nossas águas deve continuar. Garantir suas cotas é garantir emprego, renda e, sobretudo, a beleza dessa paisagem histórica e cultural na centralidade da nossa terra e fundamental para nosso turismo”, completa.

Autor da Emenda Constitucional 106, que estabelece o tombamento do Lago e obriga a manutenção da cota mínima, o deputado estadual Professor Cleiton (PSB) disse que, graças às chuvas do mês de janeiro, o ‘Mar de Minas’, como é chamado o Lago de Furnas, conseguiu atingir a cota mínima.

Ao CSul, no entanto, o deputado ressaltou que não basta apenas chegar à cota mínima, Professor Cleiton destacou a importância das águas para o setor econômico da região e, também, o objetivo inicial do Lago de Furnas que, segundo ele, é gerar energia, mas para isso é necessário a manutenção do nível mínimo de 762 metros. “Adianto que essa cota será atingida nos próximos dias. Não tenho dúvidas que isso vai acontecer. Mas não basta apenas chegarmos na cota mínima. É preciso manter o nível do Lago em pelo menos 762 metros. Já está mais do que provado que essa cota oferece condições para geração de energia – que é o objetivo inicial do Lago -, mas, também, oferece condições para prática do turismo, agricultura e de todas as outras vantagens que o Lago oferece às cidades que ali estão” – frisou.

*Com informações: Agência Minas

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