• (35) 2105-5555
  • csul@correiodosul.com
  • Rua Marcelino Rezende, 26 - Parque Catanduvas

Artigo de Juarez Alvarenga: Quando os Homens Acordam

Texto desenvolvido pelo advogado e escritor Juarez Alvarenga.

Foto: CSul

O descanso noturno nos sacia a alma. Eleva-nos o espírito e nos trás paz de felicidade. Mas, todos os dias são obrigados a entrar na aurora da manhã e buscar da continuidade ao nosso projeto de vida. Levantamos para a vida e para as adversidades.

Nos lugares congestionados de gentes ao amanhecer, são também lugares congestionados de oportunidades.

Quando os homens acordam, as musicas silenciam. Perpetua a gigantesca realidade sobre os sonhos incinerada os jogados no seio do concreto.

Ao levantar o homem de despe de bom senso e racionalidade. Aproveita a realidade para inserir objetivos factuais dentro da justeza vivencial.

Quando os homens acordam e salta da cama para realidade, se estremece de racionalidade.

É o homem incontido que desbrava matas virgens com a coragem de um índio selvagem.

Quando os homens acordam, apesar dos pássaros anunciarem o amanhecer cantando, o que se vê são lutas egoístas nos mesmos espaços concentrados.

O homem, ao ver o outro no amanhecer, firma seus sonhos e impede que seja deslocado do seu alvo certeiro.

Quando os homens acordam, os instrumentos de vida incendeiam, provocando a eliminação de todos de verem a claridade diurna.

Quando os homens acordam e deixa no berço seus filhos, multiplicam-se os sacrifícios sem cansaço.

A briga matinal precisa ser legalizada, pois alguns homens, ao acordarem, levantam armados e incivilizados agredindo seus semelhantes com a bravura dos leões irracionais.

Quando os homens acordam e a clareza vivencia fica nítida, percebemos metas a gigantesca necessidade de incendiarmos nossos sonhos com realidade. Batemos nossos pés no chão quando os homens acordam sem tirar de nosso lugar estratégico.

O amanhecer é para os fortes interiormente, que não deixam suas utopias evaporarem no espaço da realidade.

Quando os homens acordam devemos, cada vez mais, instrumentalizar a vida, pois a guerra humana é declarada.

*O texto não necessariamente reflete o posicionamento do CSul.