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SÍFILIS: Números reforçam importância da prevenção e tratamento da doença em Itajubá

Dados reforçam a importância da prevenção da doença e também do tratamento dos pacientes.

Foto: CSul.

A Prefeitura de Itajubá divulga abaixo o Boletim Informativo Epidemiológico com os números de casos de sífilis referentes ao 2º quadrimestre de 2022.

Segundo o levantamento do Departamento de Epidemiologia, Itajubá apresenta, atualmente:

  • 38 casos de sífilis adquirida na população adulta
  • 8 casos de sífilis em gestantes
  • 1 caso notificado de sífilis congênita em bebê menor de 1 (um) ano

Vale lembrar que os casos de sífilis cresceram exponencialmente nos últimos anos em todo o Brasil. Além disso, muitas pessoas deixaram de procurar atendimento devido à pandemia de Covid-19, ocasionando uma subnotificação da doença – o que significa a existência de um número muito maior de casos.

Os dados reforçam a importância da prevenção da doença e também do tratamento dos pacientes, que devem realizar adequadamente o seu acompanhamento e de seus filhos.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Quem possui sífilis pode apresentar diversas manifestações clínicas. Uma delas é o aparecimento de uma úlcera no local de entrada da bactéria, geralmente na região genital, que sara sozinha. Por ser uma doença silenciosa, é preciso identificar os casos de forma precoce. Assim, a Prefeitura disponibiliza a testagem de diagnóstico gratuito para a doença em todos os postinhos de saúde, assim como atendimento médico e os exames necessários que são sempre marcados para o dia seguinte ao teste.

A benzetacil é o medicamento de escolha para o tratamento da sífilis e o tratamento do parceiro juntamente com a gestante é crucial para o sucesso terapêutico, bem como para a prevenção da transmissão da sífilis para o bebê.

PREVENÇÃO

A principal forma de prevenção da sífilis é utilizar preservativo em todas as relações sexuais. Ainda que tenha tratamento e cura, a doença pode levar o paciente a graves complicações e também a óbito.

No caso de mulheres grávidas acometidas pela doença, por exemplo, o diagnóstico tardio ou a falta do tratamento adequado pode levá-la ao abortamento, rematuridade, baixo peso da criança ao nascer e morte fetal, problemas comuns em casos de sífilis congênita.

Para acessar o Boletim Informativo Epidemiológico da Sífilis – 2º quadrimestre/22, CLIQUE AQUI.

Fonte: Prefeitura de Itajubá.