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Índice da cesta básica de Pouso Alegre tem queda de -0,71% em março

Os resultados em Pouso Alegre apresentaram muitas semelhanças com o que foi apurado em Varginha, podendo observar uma queda no valor da cesta básica após alguns meses de fortes altas.

Foto: Grupo Unis

Após quatro meses consecutivos de elevação, o Índice da Cesta Básica de Pouso Alegre (ICB–Faculdade Unis Pouso Alegre) teve queda de -0,71% no início deste mês de março em comparação com o mesmo período de fevereiro.

As altas mais consideráveis foram com a banana, açúcar refinado e café em pó; enquanto que as maiores quedas ocorreram com batata, óleo de soja e leite integral. No período de 12 meses, a alta acumulada no valor desta cesta chega a 5,72%. A pesquisa é realizada no início de cada mês, consistindo no levantamento de preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados de Pouso Alegre, tendo por base uma metodologia adaptada do DIEESE.

No início deste mês de março, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta em Pouso Alegre totaliza R$679,81, correspondendo a 52,05% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS). O trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa dedicar 105 horas e 55 minutos por mês para adquirir essa cesta.

Entre fevereiro e março, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Pouso Alegre, seis tiveram alta nos preços médios: Banana (14,40%), Açúcar refinado (3,46%), Café em pó (3,37%), Feijão carioquinha (2,03%), Farinha de trigo (1,11%) e Manteiga (0,23%). Novamente o pão francês manteve seus valores médios inalterados, e seis produtos tiveram queda nos seus preços: Batata (-12,94%), Óleo de soja (-6,97%), Leite integral (-3,21%), Arroz (-2,31%), Tomate (-2%) e Carne bovina (-1,95%).

Os resultados da pesquisa em Pouso Alegre apresentaram muitas semelhanças com o que foi apurado em Varginha, sendo possível observar uma queda tênue no valor da cesta básica após alguns meses de fortes altas. O comportamento das safras e a dinâmica da oferta foram os principais fatores explicativos do desempenho dos preços dos alimentos neste mês. Cabe destacar que, mesmo com a diminuição do índice, o nível de comprometimento do salário mínimo líquido para a aquisição desta cesta de produtos básicos continua acima de 50%, fato que impacta fortemente o orçamento das famílias.

No curto prazo, espera-se que os preços dos alimentos continuem dependendo fortemente das safras e do clima, ou seja, das volatilidades da oferta. Acreditamos em uma possibilidade de queda nos valores de hortifrutigranjeiros, arroz e feijão, o que pode contribuir para diminuição no valor da cesta básica na cidade no próximo mês.

Fonte: Grupo Unis