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Brasil contratou 56,1 mil jovens aprendizes no mês de março, de acordo com CAGED

No estado de Minas Gerais foram 7.061 mil jovens contratados; 52 deles na cidade de Itajubá

Foto: CSul

Em março, 56.102 jovens foram contratados como aprendizes em todo o Brasil. Desse total, 7.061 foram contratados em Minas Gerais, sendo 52 na cidade de Itajubá.

No Estado, o setor que mais admitiu foi o do comércio, com 3.462 contratações, seguido pelo serviço (2012) e indústria (1349). Construção e agropecuária também contrataram 187 e 51 jovens, respectivamente.

A modalidade de contratação é considerada como a porta de entrada para que jovens com idades entre 14 e 24 anos acessem o mercado de trabalho. “A contratação de jovens é regida pela Lei do Aprendiz, que prevê que o menor tenha uma formação técnico-profissional que seja compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico”, diz Leonardo Bonafé, gerente da Employer Recursos Humanos de Itajubá.

O executivo explica que é permitido que o aprendiz exerça seu trabalho por até seis horas diárias ou oito horas para aqueles que já tiverem completado o ensino fundamental. “Isso se nessas oito horas estiverem computadas as horas destinadas para a aprendizagem teórica”.

Leonardo destaca que além de promover a regressão na desocupação dos jovem, a iniciativa também é um ponto positivo para as empresas, visto que as corporações que implementam o programa recebem incentivos e benefícios fiscais, como a redução do FGTS para apenas 2%, dispensa do aviso prévio remunerado, isenção de multa rescisória, entre outras.

“O programa, além de promover a inserção do jovem no mercado de trabalho dando a ele experiência, formação e desenvolvimento profissional e emocional, também tem um papel social ao contribuir para o combate da evasão escolar e a criminalidade, construindo bons cidadãos e estimula-os na construção de seus direitos, desenvolvendo autonomia”, afirma

O que diz a lei

De acordo com a Lei nº 10.097, a idade do jovem aprendiz é de 14 a 24 anos. É necessário estar devidamente matriculado no ensino fundamental ou médio, e frequentar a escola com regularidade.

A norma também define que o estudante inscrito no programa não deve trabalhar nos mesmos horários das aulas, tem direito ao menos a um salário mínimo e anotação na Carteira de Trabalho.

O trabalho não deve ser realizado em locais prejudiciais à saúde, formação, desenvolvimento físico e moral do estudante. Além disso, é proibido empregar menores de dezesseis anos de idade sem a implementação de um programa de Jovem Aprendiz.

Como conquistar uma vaga

Para conquistar boas vagas no programa, o jovem deve ter currículo atualizado, com informações pessoais e escola que frequenta, horários e ano de formação. Um dos pontos positivos deve ser a participação de cursos e projetos voluntários, resultando em candidato ativo, na sociedade e no âmbito escolar.

“Existem muitos cursos gratuitos na internet que oferecem certificado. O jovem que quer iniciar a sua carreira pode se dedicar a realizar alguns cursos na área de tecnologia, por exemplo, liderança, oratória e uma língua estrangeira. Tudo isso será um diferencial na hora da contratação”, afirma. “Quando chamado para a entrevista, o jovem deve demonstrar interesse na vaga, ser comunicativo e bem articulado e, em casos de testes escritos, se atentar para uma escrita clara, concisa e sem erros gramaticais”, finaliza.

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Fonte: Ana Cunha Comunicação