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Artigo de Juarez Alvarenga: A importância do cotidiano

Texto desenvolvido pelo advogado e escritor Juarez Alvarenga.

Foto: CSul

Será que nossos dias são sempre iguais?

Será que é possível ser feliz aprisionado dentro do cotidiano. Qualquer que for as respostas temos que submeter nossas vidas e nossas utopias ao rastreamento de nossos dias uteis.

Comparando nossa rotina com um cão faminto, olhando o maquinário de assar francos. Com os olhos regalados sonhamos com o franco inteiro assado.

Somos o cão faminto, fora do aparelho de assar, ante o cotidiano que está toda realidade que nossos sonhos imaginam realizar.

Se não jogarmos com a razão, nem ossos sobrarão de nossos sonhos, delineado na volúpia, nem para cadela faminta como também, para nossas utopias sem ações.

Para o frango assar temos que colocar aprisionado ao aparelho. Para nossos sonhos concretizar, tem esquentar na chapa da realidade, com voracidade de que as chamas das utopias atingirem.

A importância do cotidiano em nossas fantasias é essencialmente vigorosa. Pois dentro dele que nossas utopias se vingam, como o cão prudente ganha do comandante do aparelho , um pedaço da presa.

Se não estivermos à mesma sorte do cão faminto, cabe a nós esperar, em vão a mercadoria de nossas quimeras se deteriorarem, pela omissão de não ter jogado no sol do meio dia todo potencial de nossas utopias.

A importância do cotidiano em nossas vidas é encontrar um assador que conheça o tempero da existência e seja extremamente generoso com nossas utopias oferecendo frango assado em porções que nos mantenha vivos, senão como cão faminto, abandonará o campo de guerra, sem francos assados nem mesmos ossos de nossos sonhos inertes, submersos a realidade intocada do meio dia.

*O texto não necessariamente reflete o posicionamento do CSul.