• (35) 2105-5555
  • csul@correiodosul.com
  • Rua Marcelino Rezende, 26 - Parque Catanduvas

Operação contra facções criminosas é deflagrada pelo GNCOC e forças policiais de todo o Brasil

As investigações duraram aproximadamente 8 meses.

Foto: CSul

O Ministério Público Brasileiro, por intermédio do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), deflagrou, nesta quarta-feira (10/5), com apoio das polícias civil, militar, penal e rodoviária federal, operação de combate a facções criminosas, tráfico de drogas, lavagem de valores e crimes correlatos. A operação, que ocorre de forma simultânea em 13 (treze) Estados, conta com a participação de 43 (quarenta e três) Promotores de Justiça e 40 (quarenta) servidores dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECOs) dos Ministérios Públicos dos Estados do Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Paraná, São Paulo, Sergipe e Tocantins e com o apoio de mais de 1.000 (mil) policiais militares, civis, penais e rodoviários federais, para cumprimento de 228 (duzentos e vinte e oito) mandados de prisão e 223 (duzentos e vinte e três) mandados de busca e apreensão.

O objetivo da ação integrada é desarticular organizações criminosas violentas que atuam nas ruas e nos sistemas prisionais, efetivar as prisões de seus integrantes e coletar provas das práticas delituosas detectadas em investigações realizadas no âmbito do Ministério Público brasileiro. O GNCOC é um grupo formado por membros dos Ministérios Públicos dos Estados e da União. Criado em 2002 pelo Conselho Nacional de Procuradores Gerais (CNPG), o colegiado surgiu como uma resposta ao assassinato do Promotor de Justiça de Minas Gerais Francisco José Lins do Rêgo Santos, vítima da ação armada de uma organização criminosa que atuava no ramo de adulteração de

combustíveis. O GNCOC tem como objetivo primordial o combate às organizações criminosas e se caracteriza pela cooperação entre seus membros e pela articulação com diversas instituições parceiras no enfrentamento ao crime organizado. Sob a presidência do Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Mario Sarrubbo, o GNCOC mantém grupos de trabalho permanentes integrados por todos os Gaecos dos Estados e do Ministério Público Federal. AÇÃO NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS OPERAÇÃO ESCRITÓRIO DO CRIME Ministério Público, com apoio das polícias militar, civil e penal, em operação de combate ao crime organizado, cumpre 34 mandados judiciais nas cidades de Campo Belo, Uberlândia, Divinópolis, Santana do Jacaré e Natal/RN. O Ministério Público do Estado de Minas Gerais, por seu Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO, núcleo Varginha, e pelo Promotor de Justiça da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Campo Belo, em ação conjunta com as Polícias Civil, Militar e Penal, deflagrou, na data de hoje (10/05), a Operação Escritório do Crime, destinada a desmantelar organização e associações criminosas atuantes em Campo Belo e outras cidades de Minas Gerais, dedicadas ao tráfico de drogas e seu financiamento, tortura, receptação qualificada e tráfico de armas. Já foram oferecidas duas denúncias contra dez pessoas pela prática de 17 crimes. Estão sendo cumpridos, nesta manhã, 16 mandados de busca e apreensão, dez mandados de prisão preventiva e oito mandados de prisão temporária. Durante as investigações, foram colhidos, ainda, elementos que apontam no sentido de que o tráfico ocorria entre Estados da Federação e com uso de grave ameaça e emprego de armas de fogo.

A investigação teve início após uma série de homicídios ocorridos na cidade de Campo Belo e região (apurados em outros procedimentos), no âmbito de disputas entre traficantes pela hegemonia criminosa local. No decorrer dos trabalhos, foi apurada a acentuada atuação do líder do PCC na cidade, responsável pela organização de planos de vingança e pela articulação de uma série de ações criminosas, dentre elas tráfico de drogas e seu financiamento, sequestro, receptação de carros clonados e tráfico de armas. As investigações continuam. Participam das diligências 108 policiais (75 militares, 21 civis e 12 penais), 02 Promotores de Justiça e uma estagiária do Ministério Público. Estão sendo empenhadas 32 viaturas, uma equipe ROCCA (cães farejadores) e uma aeronave da Polícia Militar. As investigações duraram aproximadamente 8 meses.

Fonte: MPMG / GAECO