A Justiça manteve a prisão preventiva do acusado, ou seja, ele não poderá recorrer em liberdade.
Foto: MPMG
O Tribunal do Júri de Campestre, no Sul do estado, condenou, a 12 anos, oito meses e cinco dias de reclusão, um homem denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por tentar matar a ex-mulher, crime ocorrido em novembro de 2022. A pena deverá ser cumprida em regime inicial fechado. A Justiça manteve a prisão preventiva do acusado, ou seja, ele não poderá recorrer em liberdade.
Segundo a denúncia do MPMG, por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa, o homem tentou matar a sua ex-cônjuge mediante diversos golpes de faca contra o seu corpo. Foi apurado que o condenado não aceitava o fim do relacionamento com a vítima, com quem foi casado por cerca de 20 anos. Já havia contra ele medidas protetivas de urgência, uma vez que, insatisfeito com o término e desejando reatar a relação, passou a perseguir a vítima em todos os locais em que ela frequentava.
O denunciado, contudo, vinha descumprindo as medidas protetivas, e, no dia 23 de novembro do ano passado, de forma premeditada, com o auxílio de uma outra pessoa, cuja investigação foi desmembrada, dirigiu-se ao local em que a vítima costumava passar para ir ao trabalho, onde tentou matá-la com os golpes de faca. “Em decorrência dos gritos da vítima por socorro, um vizinho começou a gritar para que o denunciado parasse com as agressões, instante em que ele evadiu rapidamente do local, levando consigo os instrumentos do crime e deixando a vítima ensanguentada ao solo”, diz trecho da denúncia.
Logo em seguida, a mulher foi socorrida pela ambulância e levada ao Pronto Socorro, onde passou por cirurgia de emergência, o que evitou que viesse a óbito.
Fonte: MPMG
