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MPMG e polícias Civil e Militar deflagram operação contra organização investigada por exploração do jogo do bicho e lavagem de dinheiro no Triângulo Mineiro

Operação é fruto de investigação conduzida ao longo de mais de um ano, a qual resultou na identificação de uma estruturada organização criminosa voltada a prática de infrações penais.

Foto: CSul.

Nesta sexta-feira, 18 de novembro, está sendo deflagrada a 2ª fase da operação “Lavanderia dos Sonhos, ação conjunta do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) de Uberlândia e da 18ª Promotoria de Justiça da comarca, da Polícia Civil e da Polícia Militar de Minas Gerais, assim como da Superintendência da Receita Estadual de Uberlândia. A ação busca apurar e reprimir organização criminosa envolvida com a prática de infrações penais graves na região, como exploração do jogo do bicho e lavagem de dinheiro.  

A 2ª fase da operação ocorre nas cidades de Uberlândia e Monte Alegre de Minas, no Triângulo Mineiro, onde estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão, bem como quatro mandados de prisão preventiva.  

A operação é fruto de investigação conduzida ao longo de mais de um ano, a qual resultou na identificação de uma estruturada organização criminosa voltada a prática de infrações penais, dentre as quais a exploração de jogos de azar e do bicho na cidade de Uberlândia, assim como lavagem de dinheiro do produto dessas atividades ilícitas. Apurou-se que o bando criminoso se utilizava de inúmeros imóveis para a exploração do jogo de azar e do bicho, assim como de vários escritórios para a contabilidade do produto da infração, possuindo uma rede de comparsas que integravam o grupo, com funções bem definidas.  

Além disso, como forma de garantir o sucesso e o enriquecimento ilícito dos líderes, as investigações apontam a criação de um esquema estruturado de lavagem de dinheiro, como forma de ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos financeiros.  

As apurações prosseguem em andamento. As ações envolvem a atuação de três promotores de Justiça, servidores do MPMG, dois delegados de Polícia Civil, 20 policiais civis, 25 policiais militares, bem como auditores da Receita Estadual. 

Fonte: MPMG.