
Varginha cria mais de 430 empregos em 2025, aponta CAGED
Minas Gerais ultrapassa a marca de 105 mil novos empregos com carteira assinada em 2025
Foto: Prefeitura de Varginha
Varginha segue em ritmo de crescimento econômico e, de acordo com os dados mais recentes do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira (28), a cidade encerrou o mês de abril com saldo positivo de 163 novos postos de trabalho formais.
Durante o mês, foram 2.294 admissões e 2.131 desligamentos, elevando o estoque total de empregos formais para 47.341 vínculos ativos no município.
O destaque ficou por conta do setor de serviços, que registrou o melhor desempenho com 170 novas vagas, seguido pelo comércio, com 145 novos empregos. Por outro lado, os setores da agropecuária e construção civil apresentaram saldos negativos de -4 e -23, respectivamente. A indústria, que vinha tendo bom desempenho nos últimos meses, surpreendeu negativamente com um saldo de -125, após registrar 277 admissões e 402 desligamentos.
O saldo no acumulado do ano (de janeiro a abril) de 2025, Varginha contabiliza 9.795 admissões e 9.358 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 437 novos empregos formais no ano.
Novamente, o setor de serviços lidera a geração de empregos, com 410 postos criados no período, seguido pelo comércio (122) e agropecuária (27). Já os setores da indústria e construção civil registram quedas de -50 e -72 vagas, respectivamente.
Minas Gerais
O resultado acompanha o desempenho do estado de Minas Gerais, que registrou 29.083 oportunidades para os trabalhadores de Minas, sendo o melhor resultado para o período em toda a série histórica, iniciada em 2020. Com o bom desempenho, o estado acumula 981.224 empregos criados desde 2019. Desde 2019, o estado já contabiliza mais de 875 mil novos empregos formais, e caminha para atingir a meta de 1 milhão de empregos até 2026.
O saldo positivo do último mês é resultado de 243.508 admissões contra 214.425 desligamentos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram gerados 25.912 empregos formais, houve um aumento de 3.171 postos de trabalho, o que representa um crescimento de 12%.
O setor de Serviços liderou a geração de vagas, com 14.744 novas oportunidades de trabalho, seguido por Indústria (4.551), Comércio (3.978), Construção (3.704) e Agropecuária (2.111).
Trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados são os que apresentaram maior saldo no mês de abril, com 9 mil empregos gerados. Já em relação ao perfil dos empregados, o maior número de contratações foi de homens entre 18 e 24 anos, com ensino médio completo.
No comparativo com os demais estados do país, Minas Gerais foi o segundo com a maior quantidade de empregos gerados, atrás somente de São Paulo (72.283), o que também consolida o estado como um dos principais motores do mercado de trabalho no país.
Mantendo o saldo positivo dos últimos meses, Minas permanece como um dos estados com maior número de trabalhadores formais no Brasil, com um estoque de mais de 5 milhões de empregos com carteira assinada, tanto no setor público quanto no privado (5.016.056).
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, que constitui importante fonte de direito do trabalhador para comprovação de tempo de serviço.
Brasil
O Brasil fechou o mês de abril com saldo positivo de 257.528 empregos com carteira assinada. O resultado representa o melhor desempenho para o mês desde o início da série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020. O saldo foi positivo nas 27 Unidades da Federação e nos quatro setores avaliados.
O resultado de abril decorreu de 2.282.187 admissões e de 2.024.659 desligamentos no período. Nos últimos 12 meses (de maio de 2024 a abril de 2025), o saldo positivo é de 1.641.330 novas vagas formais.
Em relação ao estoque, a quantidade total de vínculos celetistas ativos, o país registrou, em abril, um saldo de 48.124.423 vínculos, o que representa uma variação de +0,54% em relação ao estoque do mês anterior.
Fonte: CAGED, Agência Minas e Agência Brasil