• (35) 2105-5555
  • csul@correiodosul.com
  • Rua Marcelino Rezende, 26 - Parque Catanduvas

Em entrevista descontraída, André Massa comenta sobre espetáculo que será apresentado nesta sexta em Varginha

Ator visitou redação do CSul nesta terça-feira e contou sobre início da carreira e referências humorísticas, além de dar alguns spoilers do que o público vai encontrar na única apresentação no Theatro Capitólio

Foto: Ana Luísa Alves

Pela primeira vez em Varginha, André Massa chega com seu espetáculo de humor, Comediologia, com uma única apresentação no dia 21 de junho – sexta-feira às 21h no Theatro Capitólio. André Massa escreveu e criou o Comediologia com textos próprios há mais de 3 anos, com a proposta de levar humor para todos os públicos com imitações de cantores, celebridades, situações hilárias do cotidiano, onde muita gente se identifica, tudo isso sem ultrapassar os “limites sociais” e com um grande diferencial: sem palavrões.

“Já passei por sete estados e mais de 100 cidades, e sempre vou valorizando a cultura local. O grande diferencial é que sou ator, um ator que trabalha com comédia, não sou humorista. São várias imitações, é um musical, eu trago muito a questão de gênero, a questão social também, não tem palavrão. É um show muito visceral, ele bate muito mas ele não tem o palavrão, ele não tem o apelo social”, comentou.

Além de um espetáculo interativo, ágil e ácido, Massa procura levar questões polêmicas para o palco, como falas referentes a gêneros e preconceitos, e de qualquer outra situação momentânea que esteja ocorrendo no país e no mundo. “Acho que temos que quebrar essas barreiras, o teatro traz questionamento mas com humor, então a pessoa vai embora rindo, principalmente agora que foi uma grande vitória do Brasil, sobre a igualdade de gênero, que agora é crime. A Pablo Vittar ontem (18 de junho) se apresentou na ONU, pra rainha da Inglaterra, e a Pablo foi chutada do Brasil, ela sofre preconceito aqui”, contou ele, afirmando que é uma forma de propagar a reflexão da plateia para alguns casos.

André imita vários cantores e artistas brasileiros, como a Aracy da Top Therm, Luan Santana, Maria Bethânia, Netinho de Paula, Tim Maia, Pabllo Vittar, Alcione, entre vários outros. Segundo ele, “no show eu imito de Lucas Luco a Pabllo Vittar, Maria Bethânia. Minhas imitações são cantadas, eu canto com a voz. A imitação da Pabllo Vittar é uma coisa que chama muito atenção porque eu tenho quase 1,90 metro de altura, sou quase da altura dela, mas eu danço como a Pablo, e eu canto no palco, e as pessoas olham um cara barbudão, meio boneco de Olinda e falam ‘não, ele não vai fazer isso’, e eu volto rebolando, e é uma coisa que choca as pessoas”, afirmou, dando uma palinha da imitação da cantora brasileira.

André ainda elogiou o Theatro Capitólio, onde ele ficará por 1h20 animando o público presente com imitações e piadas. “É um teatro tradicional, um teatro bonito, com uma capacidade interessante. Tem um circuito cultural muito forte aqui em Varginha e até por isso a gente escolheu aqui”, disse. Ele contou ainda que a plateia pode esperar ainda mais interação com ele, o que torna o espetáculo mais animado. “A plateia acaba ajudando em determinadas piadas. É algo que no decorrer do show vou conhecendo a plateia, a plateia vai me conhecendo e tem a parte interativa”, enfatizou.

Ainda nesse universo musical, uma das grandes novidades da turnê 2019, Massa apresenta o esquete “Gospelzão 2000”, no qual transforma as letras de funk em música gospel – adequando-as a temas de diferentes religiões. Uma maneira divertida de unificar qualquer crença. “Eu transformo um baile funk em gospel, sem agredir os evangélicos, muito pelo contrário, eles saem de lá cantando, eu consigo passar uma mensagem. O funk ta super em alta, o funk é um patrimônio brasileiro e graças a Anitta chegou em lugares que a gente nem imaginaria que iria chegar”, contou ele.

André Massa com a edição 12.909 do Impresso Diário do CSul / Foto: Ana Luísa Alves

Ingresso solidário

“Eu vim de origem humilde, compartilhar é o grande segredo hoje né. Eu sempre costumo falar que pessoas precisam de pessoas”. Com esse pensamento, André mostra que a solidariedade o acompanha desde o início de sua carreira. O cantor busca sempre ajudar alguma instituição com arrecadações realizadas em seus espetáculos. Nos últimos oito meses, 7 toneladas de alimentos foram arrecadadas e doadas pelo ator e sua produção. “As coisas não duram pra sempre, temos que aproveitar a onda. Eu procuro sempre deixar um legado por onde eu passo, tanto que aqui a gente doou pra algumas instituições alguns convites para arrecadação de alimento, de leite. Eu faço questão de conhecer as instituições também, conhecer os diretores, o trabalho”, contou.

Os ingressos para o espetáculo de sexta são solidários, ou seja, o participante paga R$ 20,00 e mais 1kg de alimento, que ao final do espetáculo será revertido para alguma instituição.

Referência

André contou ainda que Fábio Porchat é sua grande inspiração no momento. “Eu gosto muito de atores, Luis Miranda é um grande ator, uma grande referência. E hoje dessa nova geração curto a Tatá Werneck, Fábio Porchat e depois claro, a turma do Zorra, A Praça é Nossa. Quando me entendi de fato como artista foi quando eu comecei a entender essas referências também e hoje minha grande referência no humor é o Fábio Porchat”

“Eu sou comunicador desde sempre e ator desde quase sempre. Desde pequeno eu imitava professores, animava festas de famílias, colégio, tudo. Sempre busquei muito colocar a arte assim em primeiro lugar e eu não conseguia entender a minha ligação com a música, com a arte, porque eu sou muito tímido, pode não parecer mas eu sou, mas eu usei isso ao meu favor”, afirmou o ator ao ser questionado sobre o surgimento da vontade em atuar.

“A primeira vez que eu pisei no palco eu tava no colégio e teve uma apresentação pro dia das mães e ali eu já comecei meio que a dirigir e a professora meio que não estava entendendo nada. Eu era muito pequeno e eu lembro que o figurino eram sacos de lixos né e fazia um indiozinho, enfim, eu lembro até hoje. Ai eu falei que não quero mais sair do palco, mas não é o palco com glamour, é o palco do teatro”, completou ele.

Foto: Ana Luísa Alves

O Espetáculo

Classificação: 12 anos
Data: 21 de junho – sexta-feira
Horário: 21 horas
Local: Theatro Capitólio – Rua Presidente Antoônio Carlos, 522 – Centro
Vendas: antecipadas no megabilheteria.com; Bilheteria do Auditório somente no dia do evento; Produção Local
Ingressos: R$ 50 inteira/ R$25 meia / R$25 + 1kg de alimento (ingresso solidário)

Antônio Carlos Médes Campos, Diretor Superintendente do CSul; André Massa, ator; Iago Almeida e Franciele Brígida, redatores do CSul / Foto: Ana Luísa Alves/CSul
Show acontece sexta-feira (21), às 21h, no Theatro Capitólio / Foto: Ana Luísa Alves/CSul
Foto: Ana Luísa Alves
Foto: Ana Luísa Alves
Foto: Ana Luísa Alves

 

Redação CSul – Iago Almeida / Foto: Ana Luísa Alves/CSul

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *