Os ‘dilemas da educação brasileira em tempos de crise’ foram debatidos em Varginha, no Sul de Minas, na última quinta-feira (19), durante a Conferência Livre, etapa estadual da Conferência Nacional Popular de Educação – Conape 2018. Durante o evento, foram definidos os delegados que vão participar da fase nacional da Conape, programada para os dias 24, 25 e 26 de maio em Belo Horizonte.
A Conape tem como objetivo consolidar o Plano Nacional de Educação (PNE) e implementar os planos estaduais, distrital e municipais de educação, monitorando, avaliando e propondo políticas que garantam o direito à educação de qualidade social, pública, gratuita e laica.
A Conferência Livre contou com intervenções de Mônica Junqueira Cardoso Lacerda, graduada em História e Pedagogia, diretora do Sinpro Minas e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) em Minas; Marina Gissi de Oliveira, discente do curso de Pedagogia da Unifal Campus Alfenas; Gislene Aparecida Alexandre, discente do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Economia da Unifal Varginha; Lívia Oliveira Vasconcelos, professora da Rede Estadual de Ensino de MG; Marielle Costa, graduada em Geografia, professora do Ensino Fundamental, Médio e Tecnológico no setor privado e na Rede Estadual de Ensino de MG. O evento contou ainda com a parceria do projeto Reconhecimento do Outro: inclusão, tolerância e cidadania da Unifal.
A Conferência Livre em Varginha foi organizada pelo Sinpro Minas, pela CTB, pela Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Fitee) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee).
CONAPE 2018 – Programação da etapa nacional
24 de maio
25 de maio
26 de maio
Entre 9h e 14h, haverá a grande plenária da CONAPE que deliberará sobre o documento final, eventuais moções e, ainda, sobre o Manifesto da I CONAPE.
Sobre o Sinpro Minas
O Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) foi fundado em 12 de fevereiro de 1933, quando havia em Belo Horizonte cerca de seis colégios particulares, quase todos confessionais. Desde então, a entidade vem lutando pelos direitos dos professores da rede privada no estado e por uma educação de qualidade.