• (35) 2105-5555
  • csul@correiodosul.com
  • Rua Marcelino Rezende, 26 - Parque Catanduvas

Café Bom Dia é comprado pela empresa de alimentos Camil por R$ 62 milhões

Empresa comprou 97,71% do capital social do Café Bom Dia em Varginha, que está em recuperação judicial.

Foto destaque: Reprodução/Amanda Costa

A Camil Alimentos, famosa por seus produtos como arroz e feijão, anunciou na última quarta-feira (15), a aquisição de uma fábrica de torrefação de café. A empresa comprou 97,71% do capital social do Café Bom Dia, em Varginha, que está em recuperação judicial, por R$ 62 milhões. Além disso, também serão investidos R$ 1 milhão para absorver 90,33% da Agro Coffee, que atua no comércio do grão que também está em recuperação judicial.

A Camil efetuará as aquisições com caixa, e acrescentarão menos de 0,1 vez ao índice de alavancagem (endividamento líquido sobre Ebitda) da empresa, que estava em 1,6 vezes no terceiro trimestre, encerrado em agosto. Desta forma, os aportes permitirão sanar todas as dívidas das companhias adquiridas. Os percentuais residuais para chegar a 100% da Bom Dia e da Agro Coffee serão adquiridos nos anos seguintes.

A empresa também deverá investir R$ 15 milhões para quase dobrar a capacidade de produção da Bom Dia, para 60 mil de toneladas de café torrado e moído por ano, na fábrica situada em Varginha. Atualmente, são 36 mil.

Três marcas de café

Após 1° de março, quanto tem início o ano fiscal da Camil, os grão serão comercializados em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, sendo a marca União como premium, Seleto e Bom Dia como complementos ao portfólio.

Em agosto deste ano, o grupo Camil adquiriu também a rede de distribuição Santa Amália, a mesma deverá garantir o sucesso da empresa no segmento dos cafés, podendo possibilitar uma expansão no futuro em outras regiões do país.

Neste ano, a Camil adquiriu a marca Seleto, da JDE; a Dajahu, que marcou sua entrada no Equador; a fábrica de massas Santa Amália; a chilena Lansa, que fabrica ração para animais; e, na última semana, a uruguaia Silcom, que atua no ramo de frutas secas, sementes, molhos e azeites. A companhia também anunciou investimentos de R$ 150 milhões em uma usina de biomassa.

*Com informações Valor Econômico

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *