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Artigo de Opinião Juarez Alvarenga: É hora da reforma tributária

Texto desenvolvido pelo advogado e escritor Juarez Alvarenga.

Foto: CSul

No cipoal tributário brasileiro existe uma complexidade desproporcional e um excesso sobre a produção.
Atingindo 40% do PIB, esses tributos vêm alastrando horizontalmente, beneficiando unilateralmente o estado. As demandas sociais estão estagnadas e a infra-estrutura do país andando lentamente.

Parece paradoxal que, quando mais arrecada a federação menos solução temos.

A política macroeconômica, caminha por trilhos ortodoxos, sem sair da trajetória estabelecida. Enquanto, a microeconomia precisa de uma reformulação totalizante. Desde do enxugamento de tributos até a flexibilização trabalhistas.

Um trabalho sistemático com organicidade tributária, mais tênue, acompanhada de vários setores, também coordenados nos levará há um aumento de produção com menos custos, capaz de criar e ampliar a demanda interna.

O que precisamos realmente é mais mobilidade do mercado e isto só é possível com mais dinâmica produtiva. Aumentar a poupança fomenta o desenvolvimentismo. E o estruturalismo cria mais emprego, diminuindo a oferta encarecendo a mão de obra com isto fortalecendo o poder aquisitivo que vai cair na aceleração do consumo.

O ciclo positivo artificial é formal é de duração efêmera. O homem econômico só vai para frente motivado e só motiva com o êxito.

Sair do labirinto fabricado pelo excesso de tributo só é possível indo para a informalidade.

A economia brasileira parece ter entrado no decantação.

O homem singular só se projeta financeiramente se tiver inquietação econômica. Os apetites hedonistas do mundo moderno retiram o indivíduo de sua trajetória de sacrifícios. Vislumbrando fracasso na sua empreitada prefere manter no seu comodismo diário.

NÃO SOMOS A FAVOR DO CONFRONTO DE CLASSES, MAS APOIO OS CONFLITOS DE INTERESSES. E este, chegando no ápice, cria uma sociedade conflituosa reacendendo a fogueira econômica.

O homem só progride se seu interior impulsionar para ação. Não adianta benesses financeiras sem ambição. Cabe ao governo, fomentar a psicologia econômica humana acompanhado de instrumentos facilitadores, para sua evolução.

Ao governo resta pavimentar o progresso. A sociedade colocar o ônibus em movimento. E o indivíduo acelerar, aumentando a velocidade, tirando os retardatários e diminuindo as estatísticas dos parasitários governamentais, fomentando a dinâmica de mercado com redução significativa de tributos. O dinheiro deve está na mãos da iniciativa privada é ela que cria riqueza e dinamiza o potencial do mercado. É como um aluno com potencial e estudioso. Esses dois fatores irão contribuir para uma produção acima da media. Com o dinheiro na mão da iniciativa privada que é o seu habitat natural em vez do estado o homem singular poderá criar uma economia fértil com resultados projetados para o todo da sociedade.

*O texto não necessariamente reflete o posicionamento do CSul.