Artigo de Juarez Alvarenga: O que o Brasil precisa

Texto desenvolvido pelo advogado e escritor Juarez Alvarenga.

Foto: CSul

Buscar as ideias originais é aprofundar, verticalmente, no poço de soluções inteligentes e sabias.
Determinados problemas, só apresentam soluções, se atingirmos suas raízes, levando a seiva, ao topo da criatividade inata. São problemas impregnados ao solo infértil desde o início da humanidade, que atravessaram tempo e espaço, sem soluções conclusivas. Não são problemas conjunturais ou institucionais, são próprios da natureza humana, e, por isso atemporais.

Parece que o formato do mundo, têm suas formulas engessadas e a que a flexibilidade de mudanças são restritas.

A máquina do universo, é de pouca mobilidade e as coisas tendem a imobilidade e a permanecer estática. A mudança radical e abrupta, traria consequências mórbidas, além de inaplicável e ter um teor expressivo de utopias, longe da fertilidade positiva, dentro da estrutura social. Acreditar no possível inteligente é seguir os dogmas da naturalidade dando uma roupagem moderna, onde a geração futura terá um novo formato social.

Proponho fortalecer os fracos e não fragilizar os fortes.

A modernidade, nos impõe novas demandas. O trabalho manual, está com os dias contatos. E, uma nova geração, com inquietação intelectual aflorada, surge nos levando a sonhar com excessiva produtividade inteligente consequentemente lucros e empregos.

Com mão de obra, mais qualificada, teria o trabalhador um novo perfil. Com o poder de barganha robusto, teria como reivindicar com sucesso.

Somos a favor da conservação da propriedade privada, porém com a democratização ao direito de riqueza.

Massificar as oportunidades e aumentar a autoestima do trabalhador, impulsionados por sonhos, o levará a projetar, economicamente como não antes visto.

Proporcionar, substancialmente, os números de ricos, democratizando o mercado, ou seja, massificando a riqueza, como massificamos a educação, deve ser o alvo a ser atingido.

O mundo nasceu, totalmente desiguais. Os desníveis são extremos, mas está nova geração, poderá tornar-se menos desigual

Contando, com um novo perfil do trabalhador, com mais poder de barganha, teremos uma revolução inteligente, sem passionalidade e sem contrariar a natureza humana.

Parece que as oligarquias estão em extinção. Os que nasceram, com dádivas patrimoniais e naturais, estão em processo de deterioração.

Defendo a riqueza por merecimento, construída no planeta terra e não as desigualdades vindas de estruturas inexplicáveis.

O direito de propriedade privada é um direito natural e condizente com a natureza humana. O fato consumado. do passado da humanidade, com mobilidade social engessada que é censurável.

O homem tem que acreditar em si próprio, e vendo a vida humana, como a escada a ser escalada. E não olhar do chão, para o topo, como se fosse inatingível. Isto não quer dizer, que quem está no degrau superior, deva descer para o que está embaixo deva subir. São subidas paralelas, quando maior for degrau, maior deve ser a força para subir.

O Brasil precisa de capital privado. O dinheiro deve estar nas mãos de quem tem ambição ilimitada. Com está filosofia, será fonte inesgotável de criação de emprego.

É da natureza humana, com o avanço da idade, o homem econômico se acomodar. Estes não criam empregos. São os eternos adolescentes, economicamente insaciáveis, que passam vida inteira, evoluindo economicamente fontes inesgotável de empregos.

Somos favoráveis pelo capital nas mãos dos indivíduos e não do estado. Mas, também desfavorável a pobreza absoluta.

Fortalecer os fracos não é necessariamente fragilizar os fortes. Ambos, são irmãos siameses, que alimentam um do outro.

*O texto não necessariamente reflete o posicionamento do CSul.

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