Cansados de tantos acidentes e prejuízos causados, muitas vezes, por imprudência de motoristas e motociclistas, moradores do bairro Jardim Sion, de Varginha, criaram um abaixo-assinado pedindo melhorias em um cruzamento próximo ao Estádio Melão.
Devido ao grande fluxo de veículos, o cruzamento da Avenida José Elias de Oliveira com a Rua Ruth de Carvalho tornou-se um problema maior para a região da cidade, devido aos acidentes que ocorrem no local.
No documento criado na internet, os moradores pedem atitude da Prefeitura quanto ao problema. “Atenção Prefeitura de Varginha: já passou da hora de arrumar uma solução para esse cruzamento abaixo do Estádio Municipal ‘Melão’. Local muito movimentado e perigoso! Precisamos de uma solução para ontem, não aguentamos mais ver as pessoas quase morrerem ali!”, diz o documento.
Último registro
No último dia 12, um grave acidente neste cruzamento deixou um motociclista ferido, após a moto em que ele estava se chocar frontalmente com um carro. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o rapaz não respeitou a parada obrigatória e se chocou com o Uno. O motociclista foi socorrido inconsciente e em estado grave, até a Unidade de Pronto Atendimento da cidade. O motorista e a passageira do carro tiveram apenas ferimentos leves.
Resposta
O CSul entrou em contato com o diretor do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito de Varginha, Eduardo Bueno, e foi informado que “o local está totalmente sinalizado dentro do padrão das normas do Código de Trânsito Brasileiro, e que o acidente ocorrido no último sábado (12) foi causado por imprudência do próprio motociclista”.
De acordo com o diretor, “a prefeitura irá revitalizar a pintura do solo, já existente no local, para chamar mais atenção dos motoristas e motociclistas. A pintura está correta e se eles não conscientizarem que o pare é pra parar, não adianta”, afirmou.
Eduardo explicou ainda que “os moradores queriam a implantação de um quebra-molas na avenida que liga o local ao Bairro São Francisco, mas que o aclive e declive da via é superior a 6%, ficando assim proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro, a implantação”, encerrou.
Redação CSul – Iago Almeida / Foto: Reprodução Google Maps