Tenente-coronel da PMMG lança livro que aborda violência doméstica
Lançado em BH, “O dia em que a Rosa se livrou dos Espinhos” tem como objetivo auxiliar e alertar mulheres que vivem essa realidade.
Foto: CSul.
Sonhos, planos, expectativas e uma linda história de amor. Essa deveria ser a trajetória do enlace da vida a dois, mas em muitos casos, o roteiro é reescrito por um dos personagens, enquanto o outro se anula ou é subestimado. E o que deveria ser harmonioso, se transforma em pesadelo, podendo chegar a uma tragédia. “O dia em que a Rosa se livrou dos Espinhos”, romance escrito pelo tenente-coronel da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Flávio Jackson Ferreira Santiago, e lançado nessa quinta-feira (1/12) em Belo Horizonte, aborda o tema da violência doméstica vivida por muitas mulheres em todo o mundo.
Segundo o autor, o interesse pelo tema nasceu há sete anos, quando foi convidado para ministrar uma palestra sobre violência doméstica para um auditório com cerca de 400 mulheres. Em dinâmica durante a palestra, grande parte delas manifestaram já terem sofrido algum tipo de violência em casa. Isso o motivou a escrever sobre o assunto.
No livro, as personagens possuem nome de flores como Rosa, Magnólia, Yasmin, entre outras e, a partir delas, há o desenrolar da narrativa de vários tipos violências, onde as vidas dessas vítimas se cruzam formando o grupo de ajuda “Entre rosas e espinhos”. O livro aborda, também, a desigualdade salarial entre os gêneros e a extorsão sexual.
Em 25 anos de atuação na Polícia Militar mineira, o tenente-coronel Flávio Santiago diz que a ideia da obra é auxiliar as mulheres que vivem essa realidade, além de alertar e informar muitas outras que passam por esse tipo de situação sem saber que são vítimas de violência. “A ideia foi narrar todo tipo de violência doméstica e outros problemas que afetam o mundo feminino. Com o propósito de que as mulheres que vivam essa realidade se identifiquem e se reorganizem. E que nós, homens, sejamos atuantes no combate à violência doméstica. Batalha que não é só das mulheres, é nossa também”, afirmou.
Fonte: Agência Minas.