Índice da cesta básica aumentou 3,87% em janeiro na cidade de Três Pontas

Produtos cujos preços mais subiram foram tomate, leite integral e feijão carioquinha. Já as maiores quedas ocorreram com a batata e a banana.

Foto: CSul.

Pelo quarto mês consecutivo, o Índice da Cesta Básica de Três Pontas (ICB – FATEPS/UNIS) apresentou elevação, desta vez a alta foi de 3,87% no mês de janeiro em comparação com dezembro.

Os produtos cujos preços mais subiram foram tomate, leite integral e feijão carioquinha. Já as maiores quedas ocorreram com a batata e a banana. Entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023 a alta acumulada na cidade atingiu 14,84%. Importante destacar que a pesquisa em Três Pontas ocorre sempre na última semana do mês através da coleta dos preços de 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade.

Em janeiro, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Três Pontas era de R$695,61. Tal valor representa 62,05% do salário mínimo líquido. Dessa forma, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisava dedicar 126 horas e 16 minutos por mês para adquirir essa cesta em Três Pontas.

Entre dezembro e janeiro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Três Pontas, cinco tiveram alta dos preços médios: Tomate (39,99%), Leite integral (3,79%), Feijão carioquinha (3,67%), Arroz (2,79%) e Manteiga (0,74%). Três produtos mantiveram os preços médios inalterados: pão francês, açúcar refinado e óleo de soja. E cinco produtos tiveram queda em seus valores: Batata (-9,10%), Banana (-5,28%), Farinha de trigo (-2,72%), Café em pó (-0,29%) e Carne bovina (-0,18%).

O valor da cesta básica em Três Pontas continuou apresentando elevação no mês de janeiro muito em função do comportamento da oferta dos produtos. No entanto, espera-se que a intensificação da safra de verão de alguns itens alimentícios possa contribuir para maior disponibilidade dos mesmos e diminuição nos preços médios no curto prazo. Porém, reiteramos mais uma vez que no médio prazo se faz muito necessária a criação de políticas de incentivo à produção nacional, a fim de elevar a oferta e a produtividade, bem como a maior disponibilização no mercado interno.

Fonte: Unis.

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