Curso de História da UNIFAL conquista Prêmio Internacional em Tecnologia

Projeto premiado na América Latina promove a inclusão de mulheres na área tecnológica e concorrerá na etapa global em Paris

Foto: UNIFAL-MG

Marília Rocha Lopes da Silva, ex-aluna do curso de História da UNIFAL-MG, alcançou destaque internacional ao vencer o Most Impactful Award na premiação Women In Tech América Latina, realizada em 28/08, no Museo de Arte de Lima, no Peru. O prêmio reconhece iniciativas que promovem a participação de mulheres no setor tecnológico, e Marília foi premiada por seu projeto inovador, IT For Girls.

Formada em 2016, Marília ingressou na UNIFAL-MG em 2012, onde desenvolveu um forte interesse por estudos de gênero. “Tive muitas experiências marcantes na UNIFAL-MG, que contribuíram muito para a minha formação”, afirma Marília, destacando a influência dos professores Raphael Sebrian e Marta Rovai em sua trajetória acadêmica.

Atualmente, Marília trabalha no setor de treinamento e desenvolvimento da multinacional japonesa NTT DATA, onde lidera o projeto IT For Girls. Esta iniciativa visa reduzir a disparidade de gênero na tecnologia, oferecendo capacitação gratuita e certificações para mulheres em áreas como cibersegurança e desenvolvimento de software. “Decidimos criar o programa IT For Girls para atrair mais mulheres para a área de tecnologia”, explica ela.

Na competição, Marília enfrentou projetos de grandes instituições como Globo, UNESCO e Amazon, destacando-se pela relevância e impacto social de seu trabalho. Em novembro, ela representará a América Latina na final global do prêmio em Paris. “Será minha primeira viagem para a Europa, e fico muito feliz de realizar esse sonho saindo de Alfenas!”, compartilha Marília.

Marília atribui grande parte de seu sucesso ao apoio recebido durante sua formação na UNIFAL-MG. Ela aconselha os atuais alunos a desenvolverem habilidades multidisciplinares e a manterem uma atitude curiosa e aberta a novos desafios. “O conhecimento nunca se limita a um único caminho. Não tenham medo de seguir trajetórias não lineares”, aconselha.

Fonte: UNIFAL-MG

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