Covid-19: prefeituras do Sul de Minas confirmam casos com presença de variante delta
Camanducaia, Itajubá e Pouso Alegre registraram casos da nova cepa nos últimos dias.
Por: Redação CSul
Prefeituras de Sul de Minas confirmaram, nos últimos dias, primeiros casos de variante delta na região. O primeiro registro aconteceu na cidade de Itajubá, sendo foi confirmado na segunda-feira (23). Segundo a administração municipal, o paciente de 37 anos, disse que recebeu, no início deste mês, a visita de um parente de Brasília. A confirmação da cepa indiana aconteceu após análises da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte.
Ainda de acordo com a prefeitura, o paciente e os familiares dele, também contaminados, já se recuperaram do vírus e passam bem.
Já nesta terça-feira (24), foi a vez de Pouso Alegre e Camanducaia confirmarem os primeiros casos da nova cepa. Segundo a prefeitura de Pouso Alegre, uma mulher, na faixa dos 50 anos, teve o primeiro registro na cidade. De acordo com a administração municipal, ela não teve complicações e já recebeu alta.
Em Camanducaia, segundo a prefeitura, o paciente é um homem, na faixa dos 60 anos, que restou positivo no dia 8 de agosto. Ele já tinha tomado a primeira dose da vacina. Segundo a prefeitura, ele foi diagnosticada com a doença em casa, cumpriu isolamento e já teve alta.
O que é a variante Delta?
A variante Delta, originalmente conhecida como B.1.617.2, existe desde o final do ano passado, mas nos últimos meses tornou-se rapidamente dominante em muitos países. É responsável por mais de 80% dos casos recém-diagnosticados nos Estados Unidos, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
“Os casos de Covid-19 aumentaram mais de 300% nacionalmente de 19 de junho a 23 de julho de 2021, juntamente com aumentos paralelos em hospitalizações e mortes causadas pela variante B.1.617.2 (Delta) altamente transmissível”, disse o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
Ainda não está claro o quanto a variante é mais transmissível. Estimativas variam entre 60% e 200% mais transmissível, dependendo de quem apresenta a estimativa.
*Com informações: G1 Sul de Minas/CNN Brasil