Vazamentos não visíveis foram identificados e corrigidos na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Foto: CSul.
Uma das ações de maior sucesso da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) na redução do desperdício de água tratada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) é a utilização de novas técnicas que proporcionam mais eficiência na identificação de vazamentos invisíveis. Dessa forma, a companhia agiliza a correção dos vazamentos ocultos e diminui consideravelmente a perda de água.
O trabalho teve início em 11/4 e, até 19/9, percorreu 7.700 quilômetros. Ao longo desse percurso, a Copasa identificou e corrigiu 3.220 vazamentos, o que corresponde a cerca de 16 ocorrências por dia. Isso contribuiu para a redução das perdas de água no âmbito da Unidade de Serviços Metropolitana (UNMT) em mais de 1,3 bilhão de litros de água neste período. A meta é percorrer mais 13 mil quilômetros.
Atualmente, esse trabalho está sendo realizado em 14 cidades da Grande BH e consiste na pesquisa de vazamentos ocultos, por meio de um método que utiliza hastes de perfuração para pequenas sondagens, além de geofones eletrônicos, hastes de escuta acústica e manômetros eletrônicos.
Trabalho inicial e cronograma
O trabalho teve início em Sabará e Santa Luzia, onde foram corrigidos mais de 250 vazamentos invisíveis entre março e abril. Após a conclusão das correções, a Copasa realiza imediatamente a recomposição dos pavimentos.
Em seguida, a pesquisa foi ampliada para os municípios de Belo Horizonte, Betim, Ibirité, Contagem, Nova Lima, Raposos, Ribeirão das Neves, Pedro Leopoldo, Confins, São José da Lapa, Vespasiano e Lagoa Santa. No total, serão percorridos 20.400 quilômetros de redes de distribuição de água, no prazo de 12 meses, alcançando mais de 1 milhão de ligações.
Fonte: Agência Minas.