Cesta Básica sobe 3,02% em Pouso Alegre no mês de Janeiro

abalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa dedicar 110 horas e 01 minuto por mês para adquirir essa cesta.

Foto: Prefeitura de Pouso Alegre

O ano de 2025 começou com elevação no Índice da Cesta Básica de Pouso Alegre (ICB – Faculdade Unis Pouso Alegre). O indicador apresentou alta de 3,02% em comparação com dezembro, sendo o quarto mês consecutivo de aumento neste índice. Os produtos que mais encareceram foram tomate, banana e café em pó. Por outro lado, as quedas mais consideráveis ocorreram com batata, carne bovina e leite integral. Considerando o período de doze meses, a alta acumulada no valor da cesta básica na cidade atinge 7,17%.

A pesquisa é realizada pelo Departamento de Pesquisa do Unis em Pouso Alegre na primeira semana de cada mês através da coleta de preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados, tendo por base uma metodologia adaptada do DIEESE.

No início de janeiro, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta em Pouso Alegre atingia R$706,02, correspondendo a 54,06% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS). O trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa dedicar 110 horas e 01 minuto por mês para adquirir essa cesta.

Na cidade de Varginha, também pesquisada pelo Unis, o valor desta mesma cesta produtos neste mês foi de R$667,31.

Entre dezembro e janeiro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Pouso Alegre, cinco tiveram alta nos preços médios: Tomate (90,40%), Banana (11,08%), Café em pó (7,82%), Farinha de trigo (4,63%) e Feijão carioquinha (0,65%).

Nossas previsões realizadas no último relatório foram confirmadas tanto em Varginha quanto em Pouso Alegre. O regime de chuvas, a demanda dos consumidores e a taxa de câmbio foram fatores determinantes para a continuidade da elevação no valor da cesta básica em ambas as cidades. O valor da cesta em Pouso Alegre continua bem acima de 50% do salário mínimo líquido, o que impacta muito o orçamento doméstico.

Para o curto prazo, as nossas projeções indicam que a melhoria nas safras de alguns produtos e o recuo na demanda, principalmente interna, pode provocar uma estabilidade nos preços ou até mesmo um recuo no indicador.

Fonte: Grupo Unis

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