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Mais de 80% dos focos do mosquito transmissor da doença estão nos quintais das residências.

Foto: Prefeitura de Pouso Alegre

Com o crescente número de casos de dengue em todo o país, Pouso Alegre, embora não esteja entre as cidades sul mineiras com maior preocupação, também tem visto um aumento significativo. Nesse cenário desafiador, todos devem fazer a sua parte. Principalmente, a população, tendo em vista que mais de 80% dos focos do mosquito transmissor da doença estão nos quintais das residências.

Já na fase do paciente infectado, profissionais da saúde desempenham um papel crucial no atendimento e na orientação. Para lidar com a demanda crescente, os pacientes com suspeita de dengue são orientados a procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima em casos de sintomas leves. Já em casos intermediários, a orientação é buscar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou os Prontos de Atendimentos.

“É essencial priorizar a busca nas unidades básicas de saúde para casos leves de dengue. A UPA deve ser reservada apenas para situações intermediárias, evitando lotação e atrasos no atendimento. Contamos com a colaboração de todos para garantir uma resposta eficaz diante desse desafio”, pontua a Secretária de Saúde, Rosaly Esther Matozzo.

Como funciona na UPA?

Ao chegar à UPA, os pacientes passam por uma triagem, onde são classificados de acordo com o risco. Um grupo prioritário é identificado, incluindo pessoas com 60 anos ou mais, crianças com menos de 10 anos, gestantes e pacientes com comorbidades graves. Essa priorização é baseada no maior risco desses grupos desenvolverem complicações decorrentes da dengue.

Seguindo o protocolo, os pacientes são encaminhados para consulta médica, onde são solicitados os exames necessários. Entre os exames disponíveis está o PCR, encaminhado para Belo Horizonte, com um prazo de até 30 dias para o resultado, e a sorologia, também encaminhada para a capital. (o prazo é determinado pelo laboratório e não pelo município)

É importante destacar que os pacientes com quadro grave ou comorbidades graves recebem acompanhamento especializado da epidemiologia. 

Os resultados positivos são priorizados, garantindo uma resposta adequada aos casos confirmados, enquanto os resultados negativos são encaminhados posteriormente.


Boletim Epidemiológico 

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde até o último dia 8/4, Minas Gerais registrou 940.294 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 376.119 casos foram confirmados para a doença. Até o momento, há 179 óbitos confirmados por dengue no estado e 627 estão em investigação.

Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 79.510 casos prováveis da doença, dos quais 53.004 foram confirmados. Até o momento, 28 óbitos foram confirmados por Chikungunya em Minas Gerais e 35 estão em investigação.

Quanto ao vírus Zika, até o momento, foram registrados 177 casos prováveis. Foram confirmados 16 casos da doença. Não há óbitos confirmados ou em investigação por Zika em Minas Gerais.

Em Pouso Alegre, foram registrados 3.998 casos prováveis (casos notificados) de dengue até o dia 12/04/24. Desse total, 3.224 casos foram confirmados ou aguardam resultado da coleta. Até o momento, há 2 óbitos confirmados e 2 em investigação.

Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 19 casos prováveis da doença, dos quais 15 foram confirmados. Até o momento, nenhum óbito foi confirmado ou está em investigação.

Quanto ao vírus Zika, até o momento, não foram registrados casos.

Fonte: Prefeitura de Pouso Alegre