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Texto desenvolvido pelo advogado e escritor Juarez Alvarenga.

Foto: CSul

Quando a noite abre a multidão afoita penetra nela como estivesse num santuário. As barreiras humanas são detonadas. Ficando propicio a receptividades mutuas. São os céus estrelados iluminando as consciências potentes.

A noite é para o encontro como o dia é para guerra humana. A brandura da noite é um açoite em que reajustamos nossas vidas abrindo portas generosas para nosso semelhante ficar a vontade.

O resurgimento da noite é um baile em sintonia com uma realidade graciosa. Pois sabemos que durante o dia há uma inquietação gerada pela busca humana de uma realidade envenenada onde o ser humano com seu pragmatismo constroem muralhas impenetráveis.

A visita da noite é um barco remando nas ondas rasteiras e tranquilas em direção a um horizonte lépido.

Ser personagem da noite é pertencer a história brilhante da felicidade. Esta, à noite, é um estigma de inocência apurada pela entrega gratuita das coisas humanas.

A visita da noite é um ingresso há um espetáculo monumental.

Nós seres humanos somos todos poetas do céu estrelados porque dele emerge atos humanos impensados e lúcidos que nos leva as obras faraônicas.

Por isso tudo as mansidões da noite nos constroem um ser humano menos racional e mais bonito. Perseguidor de objetivos transcendentais.

A mansidão da noite é nossa cátedra de felicidade e nós alunos carentes e afoito de uma história rica em desprendimento humano.

A mansidão da noite é o repouso para os gigantes do dia que enfrenta a realidade despossuído da fatalidade determinista.

*O texto não necessariamente reflete o posicionamento do CSul.