De acordo com dados do Caged, Extrema e Santa Rita do Sapucaí estão entre os 10 municípios da região que mais criaram novas oportunidades para o mercado de trabalho com carteira assinada, nos últimos 14 meses. Na contramão, Poços de Caldas é a cidade que mais decaiu em postos de trabalho.
Redação CSul/Foto destaque: Reprodução Wikimédia
Apesar da crise que assola o país, ocasionada, principalmente, pela pandemia da Covid-19, cidades do Sul de Minas seguem se destacando na geração de novas vagas de emprego. Extrema e Santa Rita do Sapucaí estão entre os 10 municípios da região que mais criaram novas oportunidades para o mercado de trabalho com carteira assinada, nos últimos 14 meses. Na contramão, Poços de Caldas é a cidade que mais decaiu em postos de trabalho.
Os dados pertencem ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), emitidos nesta quarta-feira (26), pelo Ministério da Economia. Conforme levantamento, Extrema lidera a geração de empregos na região desde o início da pandemia, com 4.099 novas vagas de trabalho preenchidas. Santa Rita do Sapucaí vêm logo em seguida com 2.408 novos postos de trabalho e Pouso Alegre, que somou 1.847. Campo Belo (+1.028), Varginha (+843) e São Sebastião do Paraíso (+746) aparecem na sequência com saldos positivos.
Cidade | Saldo de geração de empregos desde início da pandemia |
Extrema | +4.099 |
Santa Rita do Sapucaí | +2.408 |
Pouso Alegre | +1.847 |
Campo Belo | +1.028 |
Varginha | +843 |
Caxambu | -102 |
Itaú de Minas | -135 |
São Lourenço | -196 |
Bandeira do Sul | -202 |
Poços de Caldas | -1.850 |
Por outro lado, Poços de Caldas foi o município mais prejudicado na relação geração de empregos/pandemia no Sul de Minas. Desde o início da pandemia, a cidade perdeu 1.850 empregos. Todavia, se for levado em conta apenas o ano de 2021, o município apresenta saldo positivo de 510 vagas.
Além de Poços, Bandeira do Sul (-202), São Lourenço (-196), Itaú de Minas (-135) e Caxambu (-102) aparecem na sequência como cidades mais prejudicadas devido à crise estabelecida pelo coronavírus.
Segundo um levantamento realizado pelo Portal G1 Sul de Minas, o Sul de Minas chegou a fechar 22 mil postos de trabalho logo nos três primeiros meses da pandemia, mas depois disso, já gerou outros 45 mil.
*Com informações: G1 Sul de Minas