Minas Gerais ultrapassa marca histórica de 900 mil empregos
Impulsionado pela força das micro e pequenas empresas, Estado se aproxima da meta de se chegar a 1 milhão de postos gerados até 2026
Foto: Victor Fagundes / Sede-MG
Em um feito histórico, Minas Gerais ultrapassa a marca de 909 mil novos empregos formais gerados desde 2019. É o que apontam os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que confirmam a força do mercado de trabalho mineiro.
Com saldo positivo de mais de 173 mil novos empregos com carteira assinada em 2024, Minas é o segundo estado com a maior quantidade de empregos acumulados no ano, o que confirma a posição de destaque na geração de oportunidades de trabalho no Brasil. Apenas o estado de São Paulo gerou mais empregos entre janeiro e julho (441.076).
Somente no mês de julho, Minas Gerais criou 11.133 novas vagas. Uma análise mensal aponta uma trajetória de crescimento consistente ao longo do ano, com uma sequência positiva de sete meses consecutivos de geração de postos de trabalho.
A secretária de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese-MG), Alê Portela, comemora o resultado e destaca como principais fatores para essa excelente notícia, a desburocratização da máquina e consequente atração de novas empresas para o estado. “A gente vem trabalhando forte e os dados do Caged comprovam que o Governo de Minas está no caminho certo para avançar ainda mais”.
“A desburocratização da máquina atrai empresas e, consequentemente, temos cada vez mais empregos e oportunidades para os mineiros, fazendo com que Minas Gerais seja o segundo estado com o maior estoque de empregos do país. Mas o trabalho do governo não para por aí, estamos trabalhando em capacitação da nossa mão de obra e isso desperta cada vez mais o interesse de novas empresas no nosso estado”, reforça Alê Portela.
Setores
A diversidade de setores com saldo positivo impulsionou a criação de novas vagas em julho, demonstrando a resiliência e o potencial do empreendedorismo mineiro.
O setor de Serviços foi o que apresentou o maior número de contratação, com 7.246 registros, seguido da Indústria (2.658), do Comércio (2.041) e da Construção (1.354). Somente o setor da Agropecuária recuou, registrando 2.164 desligamentos.
Nos resultados parciais de 2024, os cinco setores da atividade econômica apresentaram crescimento, com destaque para o setor de Serviços, responsável pela geração de 79.745 novos postos.
Quase 5 milhões de mineiros empregados
De janeiro a julho, o estado acumula 4,94 milhões de pessoas empregadas no regime celetista. Assim, Minas segue como o segundo estado com maior estoque de empregos do país, atrás somente de São Paulo. O estoque representa a quantidade de pessoas com carteira assinada, empregada tanto no setor público quanto no privado.
Essa conquista expressiva demonstra a eficácia das políticas públicas implementadas em Minas para estimular a economia. “Com essas ações, vamos consolidar Minas Gerais como a terra das oportunidades, onde cada dia mais mineiros e mineiras vão ter acesso a emprego e à renda”, reforça Arthur Campos, subsecretário de Inclusão Produtiva, Trabalho, Emprego e Renda da Sedese-MG.
Pequenos negócios mantêm protagonismo
As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) seguem fundamentais para a geração de empregos em Minas. No primeiro semestre, o segmento foi responsável por 66,7% do saldo de novos postos de trabalho criados no Estado. Levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas), a partir dos dados do Caged, mostra que esse percentual representa cerca de 110 mil novas vagas.
“O recorte torna evidente o impacto das políticas públicas de desburocratização e fomento aos negócios do Governo de Minas, como o Minas Livre Para Crescer, que já levou a liberdade econômica para 54% dos municípios mineiros”, ressalta o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG), Fernando Passalio.
Ritha Jacome é uma das empreendedoras que contribui para esse resultado expressivo. Proprietária de um empório localizado em Belo Horizonte, ela conta que o número de colaboradores triplicou desde a abertura da loja, em 2017. Além disso, Ritha acredita que, para além dos empregos diretos, o pequeno negócio também impacta em toda uma cadeia de fornecedores.
“A essência do nosso negócio está em ajudar pequenos produtores e, por isso, priorizamos o produto artesanal. À medida que estou adquirindo os produtos de qualidade dessas pessoas, também estou gerando uma cadeia de emprego e renda. O pequeno comerciante que está de porta aberta gera uma alavanca de empregos que as pessoas não têm conhecimento”, explica a empresária.
Font: Agência Minas