Governo de Minas utiliza drones no enfrentamento da dengue

Ação pioneira no Brasil permite identificação e tratamento dos criadouros do Aedes aegypti em locais de difícil acesso

Foto: Rafael Mendes / SES-MG

Para ajudar no combate à dengue, zika e chikungunya, o Governo de Minas investe em um reforço inovador: o uso de drones. Os equipamentos estão sendo utilizados para mapear e tratar os locais com acúmulo de água parada que possam se tornar criadouros do Aedes aegypti e, dessa forma, auxiliar na redução do número de casos das doenças transmitidas pelo mosquito. 

A estratégia é fruto da política Vigidrones, criada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), que está sendo implementada nas 28 Unidades Regionais de Saúde (URS) de forma gradual, para otimizar o trabalho dos Agentes Comunitários de Endemias (ACE) dos municípios.

Os drones permitem a identificação de áreas de difícil acesso, como caixas d’água e piscinas descobertas, e possibilitam a aplicação precisa de larvicidas.

Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Prosdocimi, os resultados iniciais são promissores. “Observamos uma significativa eliminação de focos de água parada e do vetor nos municípios que iniciaram o mapeamento”, destaca, ressaltando a relevância da tecnologia. “Minas está liderando o uso de recursos avançados para prevenir epidemias de dengue e gerenciar emergências de saúde pública”.

Investimento e atuação

O Governo de Minas destinou R$ 30 milhões para contratação e execução do geomonitoramento por drones. Nos municípios com menos de 30 mil habitantes, os recursos foram repassados aos Consórcios Intermunicipais de Saúde, que gerenciam o serviço. 

Em 2024, 394 cidades foram atendidas, com 45 mil hectares mapeados e a identificação de mais de 100 mil potenciais criadouros. Estima-se que 20% a 25% dos focos não são detectados pelos ACE, reforçando a importância do uso da tecnologia.

Fonte: Agência Minas

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