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Varginha relembra 100 anos de nascimento do saudoso e benfeitor Doutor José Bíscaro

Veja o artigo publicado pelo jornalista Mariano Tarciso Campos, em 24 de fevereiro de 1963.

No dia 02 de dezembro de 1921, Varginha era abençoada com o nascimento do médico Dr. José Bíscaro, um dos maiores expoentes da medicina varginhense e sul-mineira.

A sua historia de vida foi marcada pela bondade e dedicação infinita ao próximo. Um “anjo” que ainda hoje, por meio de seu legado, na vida medica continua vivo, até mesmo como conforto espiritual.

Artigo publicado no Correio do Sul à época

Podemos olhar para trás e ver que, na época em que as doenças infecciosas e parasitárias predominavam no Brasil, a mortalidade infantil era altíssima. Os exames de imagem basicamente se limitavam ao raio-x. Em paralelo, tratamentos para lidar com infarto, diabetes e hipertensão eram escassos. Poucos médicos queriam tratar o câncer. Enquanto, Dr. José Bíscaro já destacava como clínico geral.

Ainda na sua adolescência, apreciava o trabalho de médicos como Dr. Manoel Rodrigues; Modena e Arnaldo Barbosa, exímios cirurgiões daqueles tempos de saudosa memoria.

Numa justa e inesquecível homenagem “o Diário Correio do Sul” republica, nesta data, o brilhante artigo escrito pelo jornalista Mariano Tarcísio Campos, ocupando o cargo de diretor-gerente à época.

Dr. José Bíscaro perdeu a sua vida no dia 06 de fevereiro de 1963, num acidente em que mais 38 passageiros também tiveram suas vidas ceifadas. Viajavam no ônibus outras 63 pessoas.

Para finalizar transcrevemos uma das inúmeras manifestações que Chico Xavier os delegou: “vida é o amor existencial. Razão é o amor que pondera. Estudo é o amor que analisa. Ciência é o amor que investiga. Filosofia é o amor que pensa. Religião é o amor que busca a Deus. Verdade é o amor que eterniza. Ideal é o amor que se eleva. Fé o amor que transcende. Esperança é o amor que sonha. Caridade é o amor que auxilia. Fraternidade é o amor que se expande. Sacrifício é o amor que se esforça. Renuncia é o amor que depura. Simpatia é o amor que sorri. Trabalho é o amor que constrói. Indiferença é o amor que se esconde. Desespero é o amor que se desgoverna. Paixão é o amor que se desequilibra. Ciúme é o amor que se desvaira. Orgulho é o amor que enlouquece. Sensualismo é o amor que se envenena. Misericórdia é o amor que afaga”.

Artigo publicado pelo jornalista Mariano Tarciso Campos, em 24 de fevereiro de 1963.
Foto: Arquivo CSul

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